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Cannes Lions 2016

O que pensam os jurados (Margot Doi Takeda)

02.05.16

O Clubeonline apresenta um bate-bola sucinto e objetivo com todos os jurados que irão representar o Brasil no Cannes Lions, este ano.

Acompanhe abaixo o que tem a dizer Margot Doi Takeda, sócia-fundadora e diretora de criação da a10 Design e jurada de Design.

1. Nome, cargo e há quantos anos comparece ao Cannes Lions.
Margot Doi Takeda, sócia-fundadora e diretora de criação da a10 Design

2. É sua primeira vez como jurada neste Festival? Qual a importância deste convite?
Sim. Ser jurada da categoria Design no Cannes Lions é muito importante para minha carreira, para a nossa indústria e para o Brasil. O mercado e os clientes valorizam muito este prêmio e, consequentemente, dá maior credibilidade para o nosso negócio. Um Festival que já proporciona uma experiência incrível aos delegados, imagino como será ao interagir com designers super criativos do mundo e julgar os trabalhos de design de várias culturas. Certamente, uma grande responsabilidade e algo inesquecível.

3. Como você está se preparando para o julgamento?
Algumas lições obrigatórias: conhecer todos os trabalhos que foram premiados nos últimos anos na categoria Design para sentir e entender a essência do prêmio; conversar com ex-jurados de várias categorias, interagir com os jurados desta categoria para observar como pensam e criam. E também, por ser uma categoria abrangente, analisar as tendências internacionais de design facilitará o meu julgamento.

4. Já viu trabalhos, nacionais ou internacionais, na sua categoria ou em outras, nos quais aposta?
Ainda não.

5. De modo geral, quais suas expectativas em relação ao desempenho do Brasil, este ano, no Festival?
O Brasil cresce muito a cada ano, espero que a nossa criatividade encante e apresente inovações de design, de estratégia e de negócio. E, claro, espero que conquistemos muitos leões.

6. O Cannes Lions virou um grande Festival, com mais categorias a cada ano e no qual as agências brasileiras investem um grande montante de dinheiro, não só em inscrições, mas também no envio de suas equipes. Você mudaria alguma coisa no Festival, se pudesse?
O Cannes Lions acompanha a evolução da nossa indústria criativa e o aumento das categorias mostra estas mudanças. Atualmente, a criatividade necessita deste universo de conhecimento que o festival nos proporciona, para superar a velocidade com que o mundo se transforma e que o consumidor deseja.
Acredito que um workshop para ampliar nossa capacidade sensorial e nossa intuição, trazendo várias técnicas e ferramentas, praticadas e usadas pelos criativos no mundo todo, como meditação, relaxamento, neurociência, jogos digitais e outras, seria muito interessante e teria o objetivo único de aumentar a criatividade.
Também seria interessante convidar algum empresário brasileiro que superou este momento de crise com investimento no talento criativo de nossa indústria, e que apresentasse cases e soluções.

7. Como avalia a qualidade das palestras e a infraestrutura do evento?
Na minha opinião, a organização se supera a cada ano. As palestras são diversificadas e apresentam um rico conteúdo, dentro das tendências de design, comunicação e de assuntos que os clientes buscam.

8. O fato de agora haver um grande número de ‘celebridades’ anunciadas dentre os palestrantes te parece um diferencial atraente?
Sim. Conhecer talentos criativos de outras indústrias sempre agrega. Culturas, conceitos, processos e valores podem ser fontes de inspiração, sempre.

Leia anterior com entrevista com Cris Duclos, jurada de Creative Effectiveness, aqui.

Leia todas sobre Cannes aqui.

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