Copa 2018

Em um encontro com agências, marcas e imprensa, o Twitter apresentou parte de suas armas para a Copa do Mundo da Rússia pouco antes do amistoso entre Alemanha e Brasil, disputado em Berlim nesta terça-feira, 27. Algumas propostas estão em construção, mas seis empresas já fecharam projetos com a rede. São elas: Ambev, Itaú, McDonald’s, Uber, Unilever e Vivo.

O Twitter afirmou que, quando se trata de esporte, eles são o principal ponto de encontro de conversas na mídia social.  Ao menos é o que aponta uma pesquisa do Ibope Repucom, feita para a empresa, que indicou que 62% das conversas sobre esportes nas plataformas digitais acontecem no Twitter. Outro dado revelado é que 88% dos fanáticos por esporte que estão na rede de microblogs têm interesse pelo tema Copa do Mundo.

Temas relacionados a esportes já despertam, por si, grande interesse entre os usuários do Twitter. A empresa informou que, no ano passado, foram postados 280 milhões de tweets sobre o assunto no Brasil. Mas, claro, esse fenômeno é global. No caso dos sorteios dos grupos para a Copa, foram contabilizados 2,3 milhões de posts na plataforma no mundo.

Os seis anunciantes enumerados pelo Twitter contam com ativações especiais, o que é viabilizado também pelo acesso à consultoria das áreas de estratégia de marca, parcerias de conteúdo e pesquisa. E há ainda o Niche, grupo que conecta criadores de conteúdo às marcas.

Para engajar outros anunciantes, o Twitter vai oferecer de abril até junho treinamentos e workshops com quatro abordagens: gerenciamento de campanhas para buscar melhor desempenho; soluções disponíveis de acordo com os objetivos da marca; dados sobre o comportamento do consumidor; e como capturar grandes momentos para entrar nas conversas em tempo real com o público.

Cadu Aun, diretor comercial do Twitter no Brasil, afirmou ao Clubeonline que war rooms serão criados na estrutura do Twitter para as marcas que tiverem projetos especiais – a Vivo tinha uma equipe montada no local, com profissionais das agências, na tarde do jogo entre Brasil e Alemanha. “Para esta Copa, estamos sentindo uma preocupação maior com a construção de marca. Não que elas não quisessem ter mensagens relevantes na Copa anterior, que foi no Brasil, mas há cada vez mais foco no entendimento do consumidor. Temos pesquisas profundas para definir quem são essas pessoas”.

 

Lena Castellón