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Lions Health 2017

Histórias de um GP e um quase GP

17.06.17

A campanha “Meet Graham”, da Clemenger BBDO para Transport Accident Comission (TAC), chegou a Cannes como uma das grandes apostas de Leões. E logo no primeiro dia do Festival conquistou um Grand Prix, em Health & Wellness (leia mais aqui). Na outra categoria do Lions Health, Pharma, o júri ficou encantado com o case “Immunity Charm”, da McCann Health de Nova Delhi (Índia), para o Ministério de Saúde do Afeganistão. Mas o trabalho não foi premiado com o GP por ser um projeto de saúde pública.

No Festival de Cannes, os cases do chamado terceiro setor não são elegíveis para Grand Prix. No caso de “Meet Graham”, a TAC possui um serviço de seguro saúde. Como explica Diego Freitas, jurado brasileiro na categoria Health & Wellness, a campanha entrou como setor público e também como marca. E, por isso, pode receber a premiação máxima.

Já na categoria Pharma, “Immunity Charm” não foi considerado para GP porque é “uma ação de saúde pública”, como disse a presidente do júri, June Laffey, da McCann Health, da Austrália. Ela afirmou ainda que o case é escalável, empodera pessoas, e é “um fantástico trabalho”. Os demais Leões de Ouro foram elogiados, mas não conseguiram suplantar a ação da McCann Health da Índia.

Sem GP em Pharma, o case faturou o Grand Prix For Good do Lions Health (leia mais aqui).

Em Health & Wellness, “Immunity Charm” conquistou Bronze. No momento das definições de metais, ele estava ficando sem nada. Depois, ele foi resgatado. Ou seja, a campanha que “quase” levou GP em uma categoria – e conquistou o GP For Good –, poderia ter ficado sem prêmio na outra premiação do Lions Health.

Desempenho do Brasil em Lions Health

Em Pharma, June Laffey destacou a campanha da Ogilvy feita para o laboratório Hermes Pardini, “VR Vacina”, que fez um bom uso da realidade virtual. “A tecnologia foi usada na interação entre crianças e enfermeiros para diminuir o medo da vacina. É um case hi-tech”. Ela observou que a campanha da Índia para o Afeganistão, que tanto agradou o júri, é um trabalho low-tech.

Diego Freitas lembrou que as duas categorias cresceram neste ano. Antes de chegar a Cannes, ele analisou em torno de 80 cases brasileiros que disputaram Health & Wellness, mas a maior parte não passou do long list. Como parte dos julgamentos aconteceu via online, o debate de cases não aconteceu como ocorria no passado – o que até poderia influenciar na definição do shortlist. Já em Cannes, foi possível trazer o contexto cultural de algumas campanhas. O Brasil teve oito finalistas contra 14 de 2016. E foram dois Leões de Bronze neste ano, contra uma Prata do ano passado (leia mais aqui).

Leia tudo sobre o #ClubeinCannes aqui.

 

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