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Mês da História Negra

Gucci e Adidas envolvidas em polêmicas raciais

08.02.19

Celebrado em fevereiro nos EUA, o Mês da História Negra teve início com duas polêmicas raciais, uma envolvendo a grife Gucci e outra, a Adidas. Ambas as marcas pediram desculpas e retiraram do mercado os produtos criticados por parte do público, que os consideraram "racistas".

O item considerado ofensivo lançado pela Gucci era um suéter preto de gola alta com balaclava, que podia cobrir a metade inferior do rosto de quem o usava. A peça incluía, próximo à abertura para a boca, um contorno vermelho, como se fossem lábios - o que foi amplamente denunciado nas mídias sociais como uma evocação das "blackfaces".

No caso da Adidas, a empresa lançou um par de tênis quase inteiramente branco para comemorar o Mês da História Negra, parte de uma linha chamada "uncaged".

Críticas a ambos os projetos se espalharam rapidamente nas redes sociais. Depois disso, a Gucci divulgou um comunicado afirmando que "se desculpa profundamente pela ofensa causada" pelo design da balaclava. A empresa disse que removeu a imagem do suéter de seu comércio eletrônico e retirou o item de todas as suas lojas físicas.

"Consideramos a diversidade como um valor fundamental para ser plenamente respeitado, e está na linha de frente de todas as decisões que tomamos", declarou a empresa, no comunicado. "Estamos totalmente comprometidos em aumentar a diversidade em toda a nossa organização e transformar esse incidente em um momento de aprendizado poderoso."

Adidas, por sua vez, informou que tiraria das lojas os calçados. A empresa afirmou em comunicado que os tênis "não refletem o espírito ou a filosofia de como a Adidas acredita que devemos reconhecer e honrar o Mês da História Negra".

 

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