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Cinema brasileiro: coproduções e incentivos impulsionam maturidade
Na esteira do sucesso “Ainda Estou Aqui” e de produções como “Vitória”, “O Auto da Compadecida 2”, “Manas” e “O Agente Secreto” (que acaba de estrear nos cinemas), o cinema brasileiro vive um bom momento, apesar das dificuldades de se produzir no país.
Pelo menos dois elementos têm sido fundamentais para essa boa fase do setor: a retomada de políticas de incentivo ao audiovisual e as coproduções com parceiros internacionais.
“Políticas públicas são muito importantes para o cinema no Brasil (e também em outros países), mas coproduções são essenciais no mundo inteiro para viabilizar o cinema”, analisou a jornalista, crítica de cinema, diretora e roteirista Simone Zuccolotto, que mediou o painel “Cinema brasileiro: fortalecimento e aclamação”, no Festival do Clube de Criação.
A análise foi corroborada por Juliana Funaro, sócia e CEO de entretenimento da Barry Company, produtora responsável por títulos como “Eduardo e Mônica”, “Faroeste Caboclo”, “Uma Família Feliz”, “Amor da Minha Vida” e “O Filho de Mil Homens”, que estreia em breve na Netflix (19 de novembro). Ao falar sobre coprodução e financiamento, Juliana destacou a importância da participação de filmes brasileiros em festivais internacionais. “A presença nos grandes festivais nos deu visibilidade e fez com que passássemos a ser vistos como polo não só de consumo, mas também de produção audiovisual”, afirmou.
Na mesma linha, o cineasta Marcelo Caetano, diretor de “Baby” (uma coprodução com a França e a Holanda - espie o trailer abaixo), saudou esse movimento de internacionalização. "Quem trabalha com a temática LGBT tem que lidar com várias complicações. Entendi que as coproduções são um caminho para viabilizar os projetos e para conseguir que eles tenham visibilidade”, afirmou, ao destacar que “Baby” já participou de mais de 100 festivais.
Mas nem só de produções de sucesso e com grandes orçamentos vive o cinema brasileiro. O ator Luís Miranda enfatizou a necessidade de se dar apoio e espaço para as pequenas produções, tanto para a descoberta de novos talentos quanto para a formação de público. “Temos que cuidar para que não só os filmes de grande orçamento, mas também os pequenos, cheguem às salas de cinema e sejam assistidos e aclamados. É importante que as políticas públicas contemplem as pequenas produções e que elas tenham distribuição para chegarem aos cinemas em vez de irem direto para o streaming”, pontuou.
Nesse ponto entra também a questão da falta de consistência das políticas públicas para o setor, como lembrou Juliana Funaro.
“Elas estão desatualizadas. Se continuar assim, em médio e longo prazo estaremos fora do mercado internacional por falta de previsibilidade de financiamento. O incentivo ao audiovisual tem que ser uma política de estado, não de governo”, defendeu.
Eliane Pereira
Festival do Clube de Criação
Patrocínio Master (ordem alfabética): Globo; Grupo Papaki; Warner Bros. Discovery
Patrocínio (ordem alfabética): AlmapBBDO; Antfood; Artplan; Barry Company; Boiler Hub; Cine; Galeria; Halley Sound; Heineken; Ilha Crossmídia; Jamute; Lew'Lara\TBWA; Love Pictures Company; Not So Impossible; Monks; Mr Pink Music; Netflix; O2; OMZ; Paranoid; Piloto; Publicis Production; Sadia; Sweet Filmes; The Clios; UBC - União Brasileira de Compositores; Unblock Coffee; VML Brasil
Apoio (ordem alfabética): Anonymous Content Brazil; Artmont Creative Action; BETC Havas; Broders; Carbono Sound Lab; Casablanca Audiovisual; Corazon; Estúdio Origem; Fantástica Filmes; Felicidade Collective; Grupo Box Brasil; Grupo Tigre; Human; Jungle Kid; Magma; MiamiAdSchool; Prosh; Punch Audio; Stickman Studio, Sympla; Unlimitail; UOL; Zanca Films.
Sem estas empresas, NÃO haveria Festival.
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