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No 1º trimestre de 2019

Secom afirma que governo investiu 60% menos em publicidade

16.04.19

A Secretaria de Comunicação da Presidência da República anuncia que os investimentos em publicidade neste primeiro trimestre foram de R$ 13,3 milhões, 60% menos que o mesmo período de 2018. O valor foi destinado à campanha focada na Previdência.

A Secom emitiu comunicado para contestar matéria publicada pelo UOL, que informou que o governo do presidente Jair Bolsonaro teria investido 63% a mais em publicidade no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período em 2018. Segundo o texto da Secom, a reportagem do UOL teria considerado verbas autorizadas na gestão do então presidente Michel Temer.

Outro dado que Secretaria desmente é o de que, entre as emissoras de TV aberta, a Record teria recebido a maior fatia de investimento do governo no primeiro trimestre. De acordo com a Secom, a Globo continua com o maior share.

Leia a nota da Secom, na íntegra, abaixo:

"A Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) informa que o site de notícias Uol e o jornal Folha de S. Paulo, na matéria intitulada 'Gasto federal com publicidade cresce, e Record supera Globo', publicada hoje, erraram na avaliação dos gastos de publicidade da Presidência da República, usando como base os pagamentos referentes a investimentos feitos pelo Governo Temer, porém só pagos agora no primeiro trimestre desse ano na gestão Bolsonaro. Essa explicação foi dada exaustivamente a reportagem durante a apuração de dados, mas os veículos insistiram na interpretação parcial do relatório financeiro disponível no site da Secom.

Deveriam ser levadas em consideração as autorizações de publicidade feitas nos três primeiros meses deste ano, referentes ao Governo Bolsonaro, que totalizaram o valor real de R$ 13,3 milhões para a campanha da Nova Previdência, uma economia de 60% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram investidos R$ 33 milhões.

Desse total, a TV Globo foi o veículo que mais recebeu pedidos (R$ 1,9 milhão), seguida do SBT (R$ 1,4 milhão) e, por fim, a Record (R$ 1,2 milhão), segundo plano de mídia técnica feita pelas agências licitadas pela Secom.

Sendo assim, os R$ 75,5 milhões citados nas matérias referem-se a restos a pagar e não valores do orçamento autorizado para a Secom neste ano pelo Congresso Nacional."

Secretaria Especial de Comunicação Social

No 1º trimestre de 2019

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