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Olha de Novo

Avon: mais ativismo, inovação e beleza

16.07.21

A Avon encomendou uma pesquisa para avaliar o impacto da pandemia sobre os padrões de beleza das brasileiras. Apresentado em live na noite desta quinta-feira, 15, o estudo mostrou que as mulheres estão mudando hábitos e conceitos (como o uso de maquiagem e de fragrâncias dentro de casa), levando à ressignificação da autoestima. O evento também reafirmou valores da companhia – que completa 135 anos em 2021 – e ressaltou seu novo posicionamento centrado nos pilares inovação, ativismo e digitalização.

Com apresentação de Astrid Fontenelle e participação de Juliette Freire, embaixadora da marca (leia aqui) e campeã do BBB21, a live mostrou a trajetória de transformação da Avon até hoje. Entre os destaques, o patrocínio e as ativações realizadas na edição deste ano do Big Brother Brasil, o posicionamento que gerou a campanha Olha de Novo e o novo modelo comercial, parte de um plano estratégico de transformação digital da empresa.

Quando o movimento “Olha de Novo” foi lançado, em junho, a Avon pontuou que a nova proposta estava focada em celebrar a força e a autoestima das mulheres, e conectar suas jornadas com a evolução e a história de inovação da companhia (reveja aqui).

Daniel Silveira, presidente da Avon Brasil, explicou que a jornada de transformação se deu com base na essência da marca e em três pilares: a digitalização e a renovação do modelo comercial (as representantes contam com mais ferramentas e oportunidades de capacitação); o rejuvenescimento da marca, revelado por meio dos conceitos “Avon tá On” e “Olha de Novo”, que valorizaram a Avon como empresa inclusiva, diversa e que investe em tecnologia e inovação; e foco em questões sociais e causas, sobretudo as que envolvem o empoderamento e empreendedorismo feminino.

"O que nos trouxe até aqui foram as nossas representantes. Por isso, era fundamental um novo modelo de negócios, com plano de crescimento pensado para desenvolver nossa rede com mais confiança. Mais de 56% das mulheres que estão em nossa rede declararam que a Avon foi sua primeira atividade remunerada", observou Silveira.

Entre as causas abraçadas pela companhia, estão o combate ao câncer de mama e à violência de gênero. O presidente da Avon lembrou que a pandemia amplificou o problema da violência contra a mulher.

Recém-chegada ao Instituto Avon, no papel de gerente de causas, Regina Célia é também vice-presidente do Instituto Maria da Penha. Ela comentou o alcance do braço-social da companhia. "Temos como missão facilitar o acesso das mulheres aos direitos fundamentais. As mulheres pretas são parte do segmento com maior prevalência da violência, principalmente física, psicológica e moral. Para cada segmento, o nível de vulnerabilidade se aprofunda e entre as mulheres pretas é mais grave", afirmou. Em 18 anos de existência, o instituto investiu mais de R$ 170 milhões em centenas de projetos.

Os desafios das mulheres sempre estiveram no radar da Avon, como demonstrou Danielle Bibas, vice-presidente de marketing. Ela disse que o “Olha de Novo” reflete a história da marca e seu envolvimento com as conquistas da população feminina. "Assim como as mulheres, a Avon está se renovando e se reinventando a cada passo. Elas se tornaram a essência da marca e nos incentivam a evoluir cada vez mais nas causas que abraçamos e no desenvolvimento dos nossos produtos - fortalecendo a beleza plural e democrática, tão diversa quanto o Brasil".

Segundo ela, a diversidade está presente na Avon há muito tempo, a começar pelo perfil das colaboradoras. Hoje, mais 60% dos cargos de liderança são ocupados por mulheres. E o portfólio de produtos está cada vez mais democrático. Danielle comentou ainda que a inovação é mais um conceito associado à empresa. Ela foi a primeira marca a trazer o retinol para seus produtos.

Com o reforço de Juliette, a aposta da companhia é uma base que conta com um novo composto: ácido tiodipropiônico (que ajuda a combater radicais livres). A Base Sérum, que está sendo trabalhada pela Avon em seu catálogo e nas redes sociais, foi apelidada de Base da Juliette e será comercializada a partir de 05 de agosto, mas já tem uma disputada lista de espera no site da companhia. O produto tem 15 diferentes tonalidades e promete também tratar a pele. A base, que foi desenvolvida no centro de inovação de Nova York, contém Fator de Proteção Solar 30 e vitamina E.

Pesquisa #OlhaDeNovo

O estudo encomendado pela Avon sobre beleza nestes tempos de covid-19 foi feito pela consultoria Grimpa. Foram ouvidas cerca de 1.000 mulheres de todo o Brasil para entender as transformações causadas pela pandemia nos hábitos de consumo e de beleza no país. Um dos resultados revela que os produtos cosméticos apresentaram um papel emocional para 80% das entrevistadas, contribuindo para seu bem-estar no isolamento social.

Como 60% das brasileiras ouvidas passaram a ficar mais em casa devido à pandemia, houve um descolamento dos padrões estéticos. Sabina Deweik, pesquisadora de tendências de comportamento da Grimpa, afirmou que as mulheres passaram a se questionar mais sobre sua relação com a beleza.

Um dos pontos destacados é que a autoestima foi mais associada ao cuidado interior. Outras descobertas foram a valorização do batom vermelho, que antes estava ligado à sedução do outro e agora está ligado ao empoderamento da mulher, que não tem medo de se render à cor.

Outro dado da pesquisa é que para 74% das entrevistadas a maquiagem colorida e perfume podem ser usados sim dentro de casa, que não era um hábito comum. “A beleza tem sido vista como sinônimo de saúde e bem-estar”, completou Sabina.

Olha de Novo

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