Gestão do Patrocínio ao Carnaval de SP

A rádio CBN informa que o Ministério Público pediu a condenação, por improbidade administrativa, do vice-prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e dos secretários de Governo, Julio Semeghini, e da Cultura, André Sturm. A condenação implicaria em perda do cargo e suspensão dos direitos políticos.

Em junho, a reportagem da rádio teria obtido áudios e documentos que mostrariam que houve direcionamento para que a agência Dream Factory vencesse a concorrência para gerir o patrocínio do Carnaval de Rua de São Paulo. Integrantes do primeiro escalão da Prefeitura teriam participado de reunião com diretores da Dream Factory. Nesse encontro, teriam orientado a empresa a modificar itens da planilha de serviços proposta para vencer a concorrência.

O Ministério Público concluiu que houve direcionamento explícito, direto e ilegal da gestão Doria na contratação do patrocinador do Carnaval.

Para a 5ª Promotoria do Patrimônio Público da capital, autora da ação, há provas suficientes de que os representantes do primeiro escalão da prefeitura agiram de forma intencional para favorecer a agência Dream Factory.

Procurada pela CBN, a Prefeitura informou que ainda não foi notificada sobre a ação, mas alega que não houve irregularidade na conduta dos secretários.

A Dream Factory informou que não tem conhecimento da ação e, por esse motivo, não vai se pronunciar.

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