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Brasil vai descobrir qual é seu índice de bem-estar
Pela primeira vez, o Brasil vai descobrir qual é o seu índice de bem-estar. O Well Being Brazil (WBB) vai medir os anseios e necessidades da população de todo o país. Os resultados serão conhecidos em dezembro.
O WBB será coordenado pela Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV-Eaesp), pelo Movimento Mais Feliz e pela rede social MyFunCity.
A primeira etapa para a elaboração do índice teve início na quarta-feira (13). Pelos próximos 20 dias, a Eaesp ainda em debate interno começa a estabelecer a modelagem estatística do questionário que será aplicado para se chegar ao índice final.
O site do WBB receberá análises e contribuições. O portal vai abrigar fóruns de discussões. Em uma das fases seguintes, haverá coleta virtual e presencial de dados, em cidades a serem escolhidas.
O WBB será diferente de outras medições como a Felicidade Interna Bruta (FIB) que calculam a riqueza de uma região em concorrência com os indicadores tradicionais, como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH).
"Os indicadores já existentes, como a FIB, são bons, mas nenhum deles consegue responder plenamente o que nós queremos saber: o que realmente é um fator de bem-estar para o brasileiro. E nós entendemos que só existe um caminho, que é perguntar ao cidadão", afirma Fabio Gallo, professor da FGV que, ao lado de Wesley Mendes, participa do desenvolvimento do estudo.
Ao todo, 10 indicadores vão compor o WBB. Entre as áreas pesquisadas, estarão transporte (mobilidade), profissão, dinheiro e consumo, entre outras.
O processo de construção do índice também prevê a realização de audiências públicas. As reuniões vão ocorrer em São Paulo, Rio, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Manaus e Brasília. Os encontros devem ter a participação de gestores públicos e entidades do terceiro setor.
A expectativa dos pesquisadores é de que o trabalho também sirva de guia para o poder público e até para a iniciativa privada. A rede social MyFunCity, presidida por Mauro Motoryn, vai operar paralelamente ao levantamento de dados e ajudar a identificar as tendências de necessidades da população.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo. Leia na íntegra aqui.