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Redes sociais

Na Ásia, dinheiro virtual e lucro real

06.09.09

Ao vender diversos produtos virtuais, de roupas de avatares a mobília eletrônica, os sites asiáticos de redes sociais parecem ter resolvido o enigma de como obter grandes lucros junto às suas extensas bases de usuários: o dinheiro pode ser virtual, mas os lucros são reais.


Internautas compram roupas para os seus avatares ou para jogar no QG, um portal de mensagens instantâneas do Qzone, o mais importante site chinês de redes sociais.


Cada centavo gasto pelos usuários é dinheiro no banco para a Tencents Holdings, que controla o Qzone e registrou 85% de alta no lucro líquido no segundo trimestre deste ano, ante o período em 2008, apesar da crise econômica.


"Eles continuam a crescer mesmo que a economia esteja enfrentando problemas, porque continuam a faturar milhões com os centavos gastos por milhões e milhões de usuários", disse Benjamin Joffe, diretor da consultoria de internet Plus Eight Star.


De roupas virtuais a animais de estimação eletrônicos, os asiáticos gastam total estimado em US$ 5 bilhões em compras virtuais em sites como o Qzone, o sul-coreano Cyworld e a Gree, uma rede social para celulares no Japão, de acordo com a Plus Eight Star.


Isso representa cerca de 80% do mercado mundial para produtos virtuais, diz a empresa.


"As redes sociais são apenas uma maneira de as pessoas se aproximarem, mas se você quer receita, é preciso vender alguma coisa a elas. O que essas empresas descobriram é que as pessoas gostam de pagar pelo conteúdo relacionado a emoção, status e entretenimento", disse Joffe.


Das vendas virtuais na Ásia, cerca de 80% derivam de itens como equipamentos usados em jogos online, a exemplo das varas de pesca usadas no Tsuri Star 2, um jogo da rede Gree.


O restante provém de aquisições para avatares em sites de redes sociais.


O sucesso das vendas virtuais nos mais populares sites asiáticos de redes sociais é tamanho que MySpace e Facebook estão começando a dedicar nova atenção ao potencial do dinheiro virtual para a geração de lucros reais.


Leia matéria da Reuters aqui.

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