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Saúde mental

Ogilvy UK: sem 'influencers' que retocam imagens de seus corpos

08.04.22

A Ogilvy do Reino Unido não irá mais trabalhar com "influenciadores" que distorcem ou retocam seus corpos ou rostos em campanhas, em uma tentativa de combater os "danos sistêmicosà saúde mental provocados pelas mídias sociais".

O head de influência da Ogilvy, Rahul Titus, declarou ao The Drum que o marketing com "'influencers' deveria ser o lado autêntico do marketing, mas agora produz um conteúdo encenado que é muito prejudicial para quem participa as mídias sociais".

A nova política da Ogilvy - que tem entre seus clientes a marca Dove - ocorre quando o governo do Reino Unido revisa um projeto de lei de imagem corporal alterada digitalmente, que exigiria que um "influenciador" divulgasse se um conteúdo é editado. O projeto está em sua segunda revisão no parlamento. Titus espera que o compromisso da Ogilvy de parar de trabalhar com "influenciadores" que alteram suas imagens ajude o projeto de lei a ser aprovado.

A Ogilvy implementará a mudança de diretriz em duas fases. Primeiro, a equipe de Titus irá consultar marcas e "influenciadores" sobre a política e, em maio, implementará a proibição. O executivo estabeleceu o mês de dezembro como o prazo para o fim completo da edição de todo o conteúdo patrocinado ou pago em ativações de "influenciadores".

Na prática, a agência não trabalhará mais com "influenciadores" no Reino Unido que retocam sua pele ou corpo, mas permitirá trabalhos que editem o contraste ou o brilho. A Ogilvy usará sua tecnologia InfluenceO para detectar quando as imagens foram retocadas. Os briefings serão mais flexíveis para permitir mais autenticidade. "Precisamos educar nossos clientes para dar aos 'influenciadores' a liberdade de se expressar um pouco mais", observa Titus.

Leia a matéria do The Drum na íntegra, aqui.

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