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Giovanni estuda o impacto dos dispositivos móveis no consumo
A Giovanni+DraftFCB acaba de divulgar a pesquisa Global Mobile Shopper 2013 O impacto dos dispositivos móveis em nossos hábitos de consumo.
Realizado em oito países, junto a mais de 7,5 mil pessoas, o estudo apurou as mudanças ocorridas na interação dos consumidores com as marcas, por meio de smartphones e tablets.
Segundo a pesquisa, os dispositivos móveis ajudam o consumidor a refinar sua busca por informações relevantes para suas decisões de compra, obrigando empresas a adotarem uma postura de maior transparência.
O estudo traz luz para dados que antes pareciam intuitivos para muita gente. Com este material em mãos, conseguimos ver o mobile como parte essencial da jornada de compra - e não só do momento da compra, mas de todo o ciclo. O mobile é parte integrante do processo de engajamento dos consumidores às marcas, destaca Raphael Barreto, diretor geral de planejamento da Giovanni+DraftFCB, que divide com Patrícia Marinho, vp de consumer engagement, a análise do estudo para o cenário brasileiro.
Considerou-se como "mobile shopper" aquele que utiliza seus dispositivos móveis para executar pelo menos um desses comportamentos, além da compra propriamente dita: comparação de preços, busca por localização, uso de ofertas, descontos e cupons, comparação de produtos e ofertas, comparação de informações além do preço e localização, procura por opiniões de outros consumidores, planejamento e organização de compras ou tarefas do dia, compartilhamento de opiniões próprias e análises e resgate de prêmios em programas de fidelidade.
No Brasil, foram avaliados consumidores das zonas urbanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Recife. Verificou-se que, por aqui, os mobile shoppers têm comportamento semelhante ao dos demais países: as pessoas veem o smartphone como uma extensão delas mesmos. Conectividade, funcionalidade e entretenimento são os principais valores atribuídos ao dispositivo.
Os dispositivos móveis, detectou o estudo, trazem ao consumidor a sensação de invencibilidade. Com a internet ao alcance de suas mãos, em tempo integral, o shopper tem acesso a todo tipo de informação relevante relativa a seu desejo de compra, sem precisar ter contato com vendedores nas lojas.
Com relação ao cenário nacional, Patrícia Marinho destaca a urgência na aproximação genuína entre anunciantes e marcas com o consumidor final. O uso dos dispositivos móveis em diferentes fases do processo de compra já se mostra uma realidade, de forma muito clara. Portanto, pensar na sua estratégia de presença mobile não é algo que se possa deixar para depois. É possível ter sucesso e usar bem o mobile a seu favor tendo foco nas coisas que realmente importam para o consumidor, e isso não tem nada a ver com sair correndo para desenvolver mais um app.
Apesar das semelhanças, o consumidor brasileiro tem suas particularidades. Enquanto fazer compras pelo celular ou tablet é o comportamento mais frequente entre mobile shoppers ao redor do mundo, por aqui opta-se mais pelo compartilhamento de impressões próprias. Por outro lado, também somos o país onde as pessoas menos procuram saber a opinião dos outros.
A perspectiva é de que, até o fim deste ano, 53,5% da população online brasileira seja composta por usuários de internet mobile, porcentagem que deve chegar a 98% até 2017.