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Brasil Foods tenta se enquadrar
A Brasil Foods definiu a marca e os mercados de que irá abrir mão para aprovar a fusão entre a Perdigão e a Sadia - exigência feita pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica).
A Perdigão poderá suspender por tempo determinado a venda de pizzas congeladas, pratos prontos e salsichas.
A retirada de uma das marcas principais em alguns mercados é a principal exigência feita pelo Cade para aprovar a fusão entre a Perdigão e a Sadia, que deu origem à BRF.
Pelo acordo negociado com o conselho, a empresa poderá suspender a comercialização de produtos da marca Perdigão também em outros mercados, mas as conversas estão mais adiantadas nesses três, em que, juntas, Sadia e Perdigão detêm até 90% das vendas.
Segundo a Folha de S.Paulo apurou, o Cade quer incluir ainda uma cláusula em que a empresa se compromete a não lançar uma nova marca dos itens que a Perdigão deixar de comercializar.
A intenção é evitar que se repita o que ocorreu na fusão Colgate/Kolynos, em 1996, quando o Cade determinou a suspensão da segunda marca por quatro anos.
A empresa então lançou o creme dental Sorriso, que ocupou o mercado deixado pela Kolynos. Além disso, a BRF terá que vender marcas como Batavo, Rezende e Confiança e "montar" cadeias inteiras de produção, incluindo de abatedouros a centros de distribuição, para permitir que o comprador desses ativos possa concorrer com a empresa.
Os termos do acordo, porém, poderão mudar até quarta-feira, 13, quando o negócio irá a julgamento no Cade.
Os dois lados, porém, ainda negociam em quais mercados a marca Perdigão terá que ser retirada e por quanto tempo isso deverá ocorrer.
Leia anterior sobre o assunto aqui.
A matéria na íntegra está disponível para assinates da Folha ou do UOL aqui.