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Havas

Perfis do "Prosumer" e do consumidor "Mainstream" em estudo

06.12.13


O consumidor quer que as empresas se comprometam a realizar mudanças positivas na sociedade, apurou novo estudo global produzido pela agência Havas Worldwide.



A pesquisa foi realizada em 31 países, incluindo o Brasil, junto a 10.219 pessoas, e divide o público entre os "Prosumers" (consumidor mais influente, engajado, instruído e cético em relação à publicidade) e os consumidores "Mainstream", que exibem comportamento padrão de relação com as marcas.



Cerca de 80% dos "Prosumers" e 65% dos consumidores"Mainstream" acreditam que as empresas têm tanta responsabilidade quanto governos em gerar mudanças positivas na sociedade. 



Enquanto as empresas crescem e ficam mais poderosas, as expectativas dos consumidores também aumentam, segundo observa Mauricio Kato, CEO da Havas Worldwide São Paulo. “Não é mais aceitável que uma empresa tenha como objetivo somente sua lucratividade”.



Entre os entrevistados, 87% dos "Prosumers" e 65% dos "Mainstream" valorizam a presença das empresas nas comunidades locais por meio de projetos sociais e afirmam que isso é um fator determinante na construção da reputação da marca.



Para David Jones, CEO global do grupo Havas, o estudo oferece provas de que as pessoas buscam, atualmente, empresas e líderes mais preocupados com a responsabilidade social. “Os consumidores da era digital entendem a importância das empresas terem lucro, mas também almejam que essa lucratividade aconteça de forma correta. Ou seja, esperam que as empresas tenham um propósito além do lucro”, afirma.



Kato concorda e credita essa nova realidade ao maior poder dos consumidores, graças a fatores como o crescimento da mídia digital e das redes sociais nos últimos dez anos.



O estudo aponta ainda que dois terços dos "Prosumers" e metade dos "Mainstream" consideram a presença forte nas redes sociais outro fator importante para construir e manter a reputação das empresas. “As mídias sociais criaram um mundo de transparência radical e deram poder às pessoas para responsabilizar as marcas. Com isso, recompensam empresas que agem com responsabilidade e punem àquelas que não o fazem. O novo preço de se dar bem no mundo dos negócios é fazer o bem”, ressalta Jones.



A pesquisa também identifica que os consumidores querem ter um papel participativo em projetos sociais das empresas. Isso é um dos fatores que explicam o número crescente de marcas que adotam um modelo comercial/marketing de “compre um, doe um”, permitindo que cada compra seja também uma doação. 



O estudo apurou ainda que 71% dos "Prosumers" e 59% dos "Mainstream" revelam que a história de uma empresa é muito valiosa na hora de decidir por comprar um produto ou serviço. “Tudo se resume a dois elementos essenciais: confiança e dinamismo. É a percepção do consumidor de que uma marca tenha entregado promessas do passado enquanto ajuda a construir um futuro melhor”, avalia Kato.



Os colaboradores das empresas também são elementos essenciais nesse processo de construir a marca e solidificar sua reputação, segundo a pesquisa. Esse grupo se tornou o melhor defensor das marcas, mas também - em alguns casos, quando necessário - o seu pior inimigo. 67% dos "Prosumers" e 53% dos "Mainstream" questionados no estudo dizem “o que os colaboradores falam sobre uma empresa, em especial na internet, é mais convincente do que qualquer publicidade ou matéria em veículo de comunicação”.



“Marcas realmente dinâmicas – aquelas que são autênticas, que têm propósito, sociabilidade e utilidade – serão as que engajam consumidores e conquistam sua lealdade”, avalia a diretora de estratégia global da agência Havas Worldwide, Sarita Bhatt.



Para fazer o download do estudo na íntegra, clique aqui.


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