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Conar e Fenapro se posicionam sobre tema da redação
O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) acionou o Ministério da Educação e o Inep (Instituto Nacional de Estudos Educacionais Anísio Teixeira), responsável pela realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), sobre o tema da redação que integrava a prova realizada neste último fim de semana em todo o Brasil. De acordo com a entidade, o mapa que orientava os estudantes em relação ao tema trazia um erro elementar, destacado no oficio enviado pelo Conselho às partes citadas.
Na questão, diversos países eram mostrados e uma legenda indicava quais deles passavam por restrição parcial ou total, permitiam ou não uso de imagens de personagens infantis e tinham a autorregulamentação como base. O Brasil era mostrado como tendo apenas as decisões de autorregulamentação como responsáveis pelas bases para a realização de publicidade infantil, mas o Conar reitera, em sua carta, que o Brasil tem um sistema misto, que contém também legislação sobre o tema baseado em resolução do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente) que inclusive é citado no enunciado.
Tomamos a iniciativa de oficiar os responsáveis pelo Enem exatamente porque entendemos que, da forma como o tema foi exposto, parece externar uma vulnerabilidade da sociedade brasileira que, na realidade, não existe, afirmou Gilberto Leifert, presidente do Conar.
Inadequado
A Fenapro (Federação Nacional das Agências de Propaganda) também se posicionou em relação ao tema. A entidade classificou a escolha como inadequada pelos realizadores da prova, por considerar o assunto extremamente complexo inclusive para profissionais do setor.
Trata-se de um tema da maior profundidade para a atividade publicitária inclusive para a própria economia brasileira, e requer no mínimo uma noção do que é comunicação social. O risco é o Enem induzir à formação de opinião sem base suficiente sobre uma matéria complexa, afirmou Glaucio Binder, presidente da Fenapro, em comunicado.