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Defesa do Consumidor

Planos de saúde lideram ranking de queixas do Idec

05.03.13


O setor de planos de saúde foi o responsável por gerar mais queixas em 2012, segundo ranking anual do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec).



O órgão também destaca o setor financeiro, de produtos e de telecomunicações entre os que mais geram problemas aos consumidores.



Segundo o Idec, há mais de uma década os planos de assistência médica lideram o relatório. O principal motivo seria o crescimento dos planos coletivos ou falsos coletivos (oferecidos a pequenos grupos de consumidores), já que há ausência de regulação da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para esses tipos de contratos.



As principais queixas dos consumidores ao Idec são: negativa de cobertura; reajuste por faixa etária e anual; e descredenciamento de prestadores de serviço.



Campeão de reclamação no Procon-SP, o setor financeiro (banco, cartão de crédito, crédito e consórcio) é o segundo colocado na lista do Idec. Assim como aponta o Banco Central, cobrança indevida de tarifas e de serviços não contratados está entre os motivos mais reclamados. 



Em terceiro lugar, o Idec indica o setor de produtos. Assim como apontou o Sindec de 2012 (Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor), os celulares, eletroeletrônicos e eletrodomésticos da linha branca são fortes responsáveis pelos problemas não solucionados. De acordo com o ranking do Idec, as principais reclamações no setor são: defeito; questões de garantia; falta de assistência técnica; e descumprimento do prazo de entrega.



A telefonia é outro setor problemático. Em concordância com os dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), na telefonia móvel as queixas mais recorrentes dizem respeito à falta de sinal e à queda nas chamadas. Na telefonia fixa as reclamações mais recorrentes são cobrança de minutos excedentes ao plano e cobrança por serviço não solicitado. Na TV por assinatura, falta de sinal; e na banda larga, velocidade de navegação.



O total de orientações em 2012 foi de 9.413, das quais 5.413 se referiam a dúvidas sobre relações de consumo e 4.000 a dúvidas quanto ao andamento de ações judiciais.



As informações são do Estadão.


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