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Robinho e Nike brigam na Justiça
O atacante Robinho está brigando com a Nike na Justiça, por conta de um contrato de patrocínio.
O atleta entende que seu vínculo com a companhia norte-americana terminou em dezembro de 2010 e foi renovado arbitrariamente.
A Nike sustenta que o documento, assinado pelo jogador em 2005, prevê renovação automática até 2014.
Segundo a Folha apurou, o documento tem dois textos: um em inglês, outro em português. A discordância se dá por causa das diferenças entre as versões.
O texto em português diz que, ao fim do contrato, as duas partes devem se reunir para entrar em acordo sobre uma possível renovação.
Já o texto em inglês afirma que a empresa pode renovar o contrato automaticamente, pagando ao atleta os mesmos valores do último ano.
A redação do contrato, nas duas versões, é de responsabilidade da companhia.
Em dezembro do ano passado, Robinho entendeu que o vínculo havia acabado e disputou algumas partidas com modelos de chuteiras de outras marcas. No entanto, pintou as chuteiras de preto para não "fazer propaganda".
A disputa entre a companhia e o jogador foi parar na Justiça da Holanda, onde fica a base europeia da empresa.
No dia 4 de janeiro, após audiência em Amsterdã, Robinho perdeu. E se viu obrigado a usar novamente os produtos da marca.
O descumprimento dessa decisão custaria ao atacante brasileiro uma multa de 300 mil euros por dia.
A Nike afirma que esse valor não está previsto em contrato e que a multa foi fixada pela Justiça da Holanda.
A defesa de Robinho tenta derrubar essa decisão. Enquanto a disputa na Justiça europeia não tem um desfecho, Robinho estuda entrar com ação também no Brasil.