Pós-digital

Colocar a Grey Brasil entre as top 3 mais criativas do país "rapidamente" e, como consequência, atrair clientes para alavancar o faturamento do escritório brasileiro, colocando-o entre os dez maiores do Brasil, nos próximos cinco anos, estão entre os planos de Roberto Justus, CEO do Grupo Newcomm, para a agência.

"A Grey já é reconhecida globalmente, fora do Brasil, pelo seu incrível trabalho criativo. Tanto é que a Grey de Nova York conquistou o título de 'Agency of the Year' da Adweek (2013) e do AdAge (2014)", lembrou Justus, durante encontro realizado nesta terça-feira (05), que marcou a inauguração de nova fase da agência no mercado brasileiro, como resultado da fusão com a New Energy (do grupo Newcomm).

O evento também contou com a presença de Jim Heekin, CEO, e Tor Myhren, worldwide creative leader, ambos do Grupo Grey, além de Walter Longo e Sylvia Panico, respectivamente presidente e COO da Grey Brasil. Na ocasião, foi apresentado o novo posicionamento da agência, que se propõe a ser uma empresa "pós-digital".

“Estamos muito felizes por abrir, juntamente com Justus, a nova sede da Grey no Brasil. Hoje, a agência é uma das principais companhias de comunicação integrada e as ferramentas tecnológicas agregadas representam mais um passo na expansão de nossas competências no Brasil e na América Latina, região que está em franco crescimento”, disse Heekin.



Foram investidos cerca de R$ 5 milhões em uma nova sede, em São Paulo, incluindo estrutura tecnológica.

No Brasil, a diretoria da agência é formada por profissionais de diversas disciplinas. A direção geral de criação é comandada pelos brasileiros Mariangela Silvani e Sérgio Fonseca e pelo uruguaio Federico Russi. À frente das demais áreas estão Davi Monteiro, diretor-geral de mídia; Janaína Luna, diretora-geral de atendimento; Marcia Esteves, Chief Digital Officer; Marcia Kuperman, diretora de operações; e Sumara Osorio, diretora-geral de planejamento.

"Depois desse primeiro ano de vida, concluímos a fusão de agências com culturas bastante diferentes e, efetivamente, podemos dizer que agora, com o processo concluído e na nova sede, esse é o nosso primeiro dia de vida", declarou Longo. "Nosso posicionamento como agência pós-digital significa que temos uma alma digital e não apenas armas digitais, focamos no negócio do cliente e trabalhamos com sistemas colaborativos de criação", ponderou.

Como parte desse posicionamento "pós-digital", a agência passa a operar com o conceito "Brand Table", que junta os profissionais por marcas e não por função. Os colaboradores se logam em qualquer estação de trabalho, formando times de acordo com as necessidades de projetos específicos.

A nova sede da Grey Brasil acomoda uma sala focada em dados e experiências tecnológicas, que acompanham resultados em real time de campanhas digitais, incluindo as tendências de mercado de seus principais clientes no Brasil e no mundo, chamada de "Grey LAB". 

Durante o encontro também foi anunciado que, em setembro, a agência irá oficializar o início das operações da Grey Shopper, rede pertencente ao Grupo Grey e que ficará sob a direção de Albano Neto.

Entre os clientes conquistados desde a fusão entre as agências estão Gillette, Gafisa, Aruba Tourism Authority, Masisa e Vênus (Gillette). A unidade brasileira passou a atuar como agência regional das marcas Pantene e Gillette, para toda a América Latina.