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Bancos nacionais entram no ranking da PwC
Pela primeira vez, bancos brasileiros passam a figurar no ranking das 100 maiores empresas globais, elaborado pela PricewaterhouseCoopers (PwC). A lista foi organizada com base no valor de mercado, entre 31 de março de 2008 e 31 de março deste ano.
O Itaú Unibanco subiu 69 posições (foi da 147ª em 2008 para a 78ª em 2013). O Bradesco aparece em 96º lugar - há cinco anos, sequer figurava entre as 150 maiores. As duas instituições brasileira estão acima de bancos globais como Santander (98º) e Goldman Sachs (99º).
O bom desempenho dos brasileiros é atribuído à conjuntura interna do Brasil: os bancos foram menos afetados pela crise, beneficiados pelo aumento de renda da população e tiveram fôlego financeiro para fazer fusões e aquisições.
O valor de mercado das empresas brasileiras, porém, soma US$ 358 bilhões - US$ 90 bilhões a menos do que em 2008. Parte da perda fica por conta de retrações nas maiores companhias não financeiras do país: a Petrobras caiu 37 posições (da 12ª para a 49ª), prejudicada pelo congelamento do preço da gasolina no mercado interno e por contratempos na exploração do pré-sal. A Vale desabou 41 colocações (de 26ª para 67ª), com a acomodação de preços e de vendas provocadas pela desaceleração da China e da economia global.
Mas o movimento para baixo das duas gigantes brasileiras não é isolado. Entre as que apresentaram as maiores quedas no mundo estão outras companhias dos setores de petróleo e de gás, materiais básicos, concessões de serviços públicos e telecomunicações. Ainda assim, o Brasil manteve a oitava colocação no ranking por nações, atrás de EUA, China, Reino Unido, Suíça, Austrália, Alemanha e França.
Em nível global, entre as companhias que tiveram maior expansão estão as de tecnologia, como Google, IBM e Samsung.
A Apple avançou 40 posições e atingiu a primeira colocação, após ver seu valor triplicar de US$ 126 bilhões para US$ 416 bilhões.
As 100 maiores empresas do mundo, no conjunto, recuperaram, o valor de mercado pré-crise. Em 2008, suas ações totalizavam US$ 13,5 trilhões. Em 2009, cerca de US$ 5 trilhões haviam virado pó. Agora somam US$ 13,6 trilhões.
Com O Estado de S.Paulo.