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Cannes Lions 2013

Painel com brasileiros aborda os prós e contras de trabalhar fora do país

16.06.13


A programação no auditório principal do Palais des Festivals, em Cannes, neste domingo, 16, foi encerrada com um painel composto apenas por brasileiros. Fernanda (Fefa) Romano, sócia da Naked SP, Rafael Rizuto, diretor de criação da Pereira O’Dell de São Francisco (EUA), e Ícaro Dória, sócio e diretor de criação da W+K SP, integraram o painel “Foreigner: No Boundaries For Creativity”, falaram de suas experiências em atuar fora do Brasil e sobre os desafios de lidar com pessoas de diferentes nacionalidades no mesmo ambiente de trabalho. 



“Atuo em uma companhia que tem oito escritórios pelo mundo e com pessoas de diferentes países trabalhando em cada um deles. Essa troca de cultura e experiências só tem a acrescentar na criação dos trabalhos”, comentou Dória.



Por outro lado, Rizuto acrescenta que é comum surgir alguns obstáculos quando pessoas de nacionalidades distintas participam da criação de uma campanha. “A definição ou percepção de um determinado tema ou produto pode variar dependendo da cultura da pessoa”, disse o diretor de criação da Pereira O’Dell.



Tendo atuado em diferentes países, Fefa comparou o trabalho entre os mercados americano e europeu. “Para mim, é mais fácil trabalhar em escritórios europeus, pois a visão é mais global. Nos Estados Unidos, é mais difícil pois as ações estão mais ligadas ao mercado deles, ao estilo de vida deles. E isso dificulta para quem é de fora”, afirmou ela.



O painel foi mediado por Daniel da Hora, da consultoria pernambucana DH’LO, que iniciou o painel com a música “Maracatu Atômico” na voz de Chico Science, e com imagens da cidade do Recife. Em sua apresentação, ele abordou a influência da cultura na criatividade das pessoas.



Leia anterior sobre esta palestra aqui.

 


Cannes Lions 2013

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