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Saraiva quer mesmo vender operações
A Saraiva, maior rede de livrarias do Brasil, está tentando vender suas operações de comércio eletrônico, que incluem ainda o segmento de livros digitais, segundo fontes do setor afirmaram à Reuters.
O objetivo da companhia, de acordo com três fontes, é vender a plataforma online para se focar na cadeia de 102 lojas físicas e em sua editora, negócios com margens maiores.
"A Saraiva está tentando vender suas operações online. Eles a ofereceram a algumas varejistas", disse uma das fontes.
Outra fonte afirmou que a empresa vem se preparando para cindir as operações de vendas online já há algum tempo, voltando-se à sua editora e às lojas físicas, que também comercializam CDs e DVDs.
A Saraiva, por meio de sua assessoria de imprensa, disse que não comenta especulações de mercado.
A companhia conta atualmente com o maior acervo de livros digitais (ebooks) do país, composto por 12 mil títulos nacionais, que resultam em cerca de 500 mil reais em vendas mensais.
As vendas online da Saraiva respondem por cerca de 33% das operações de varejo da companhia e recuaram 6,4% no segundo trimestre ante igual período em 2011.
Em outubro, a empresa sinalizou estar atenta e disposta a avaliar oportunidades de negócios, em meio a notícias sobre o interesse da gigante online norte-americana Amazon em comprar o grupo brasileiro (leia aqui), mas adicionou não haver "negócio de qualquer natureza" que exigisse a divulgação de fato relevante.
A possibilidade de venda do negócio de comércio eletrônico da Saraiva surge no momento em que a Amazon se prepara para estrear no Brasil. A empresa tem planos de começar a comercializar livros digitais e o leitor Kindle no país ainda este ano.
Uma fonte próxima aos planos da Amazon no Brasil disse à Reuters que a Saraiva procurou a companhia norte-americana há algum tempo, mas descartou que existam negociações em andamento.
Segundo a mesma fonte, a Amazon mantém o plano original de crescer organicamente em mercados internacionais.
Outra fonte, contudo, considerou a possibilidade de a Amazon se unir a uma varejista local já consolidada para ganhar escala e evitar problemas logísticos.
Leia anterior sobre o assunto aqui.
As informações são da G1, citando a Reuters.
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