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Baixa renda

Banco do Brasil cria 'agências complementares'

21.01.11

O Banco do Brasil vai investir R$ 1 bilhão com a abertura de 600 novas agências e postos de atendimento em todo o país este ano, com o objetivo de atrair novos clientes e avançar, sobretudo, nas classes de menor renda (C, D e E).

Segundo o presidente do BB, Aldemir Bendine, o investimento inclui um novo conceito de atendimento: as "agências complementares", informa a Folha de S.Paulo.

A ideia é colocar funcionários do banco dentro ou perto do estabelecimento conveniado, para realizar operações que não são feitas nos correspondentes, como concessão de crédito.

Esse modelo, mais barato, será adotado em cidades onde não há demanda que compense o custo de uma agência.

Das 600 agências previstas para este ano, 250 serão complementares, 250 tradicionais e haverá 100 postos de atendimento.


O reforço será maior na região Sudeste, a única em que o banco não tem a liderança.

A meta é, até 2014, estar presente em todos os municípios com agências próprias, sem contar os correspondentes bancários.

O BB também quer crescer no exterior. Bendine espera fechar, no primeiro trimestre, a aquisição de um banco pequeno nos EUA. Há ainda conversas sobre a compra de participação no chileno CorpBanca.

Na Argentina, aguarda autorização do banco central do país para entrar no controle do Banco Patagônia.

Também espera fechar em 60 dias o acordo com o português BES (Banco Espírito Santo) para atuar na África. No Brasil, o BB desistiu de comprar o BRB (Banco de Brasília).

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