arrow_backVoltar

Negociação

Fabricantes de brinquedos estudam fusão

07.04.10

Grandes fabricantes nacionais de brinquedos querem se unir para criar a maior empresa do setor, com o objetivo de tentar barrar a China e recuperar parte do mercado que está atualmente nas mãos de importadores.


A fusão está sendo estudada há dois anos depois de uma sugestão da Brinquedos Estrela, que está entre as cinco maiores fabricantes do país.


"É impossível ter um setor forte num ambiente tão pulverizado como o nosso. Sem um grande player, não somos alvo de investimentos", disse o presidente da companhia, Carlos Tilkian.


No Brasil existem 440 fabricantes de brinquedos que detêm menos da metade do mercado nacional. O restante foi abocanhado por 280 importadores, especialmente chineses.


A fusão está sendo estudada pela Associação Brasileira de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). Deve envolver sete grandes empresas que, juntas, terão faturamento de R$ 250 milhões e uma fatia de 40% do mercado nacional.


O presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, garante que o processo está prestes a ser concluído e que a documentação deve ser encaminhada para avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em três meses.


Mas os empresários do setor não são tão otimistas. Para eles, a fusão não deve sair antes de um ano por causa do próprio perfil das empresas. Exceto a Estrela, todas as outras fabricantes são de capital fechado, o que dificulta as negociações porque as contas não são auditadas.


Os nomes das empresas envolvidas no acordo não foram divulgados.


Leia matéria do jornal O Estado de S.Paulo na íntegra aqui.

Negociação

/