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Rede social pode abrir escritório no Brasil
O Facebook pode abrir um escritório no Brasil. Com crescimento acelerado no número de usuários locais - mais do que dobrou neste ano -, o dono e criador da maior rede social do mundo, Mark Zuckerberg, admitiu nesta segunda-feira (03) que o país é um dos próximos candidatos a receber representação oficial da companhia, que tem 250 milhões de usuários ao redor do mudo.
Zuckerberg está em São Paulo desde domingo (02) para uma série de compromissos com desenvolvedores, blogueiros e estudantes. "Viemos visitar o Brasil para explicar quem somos e o que fazemos", disse.
Entre janeiro e maio, o Facebook cresceu 133% no Brasil. Só entre abril e maio, o aumento foi de 40%. De acordo com o Ibope Nielsen Online, são 2,7 milhões de usuários brasileiros hoje. Ainda pouco perto do Orkut, o líder absoluto, com 24,4 milhões. Mas isso já faz Zuckerberg planejar o futuro. "Dobramos o número de usuários em três meses. Se dobrarmos de novo em três ou seis e ainda crescermos, definitivamente haverá um escritório no país."
Na política de expansão do Facebook, primeiro o site é traduzido. Isso é feito pelos próprios internautas. Hoje, a rede social já está em mais de 90 idiomas. Depois, se fizer sucesso no país, chega o escritório. Foi assim no Reino Unido e na França.
O executivo afirma que o site já "faz dinheiro". O modelo é o de anúncios segmentados. Como a rede social possui muitas informações sobre os usuários, como gostos e amigos, é possível exibir publicidade exclusiva para cada perfil de internauta. "Para as pessoas é bom, pois elas têm anúncios com maior relevância. E os patrocinadores fazem o melhor investimento."
Esse tipo de publicidade, diz, "ainda está nos primeiros estágios". "Mas irá funcionar muito bem", garante. "Fizemos pesquisas com as pessoas para saber se elas aprovavam. Perguntamos se elas gostariam de anúncios segmentados. O resultado foi bom. O Facebook é um ambiente em que as pessoas confiam. E, quando confiam, elas se mostram mais, compartilham informações de forma segura. E é a melhor forma para a publicidade", afirma.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo, leia na íntegra aqui.