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Anador e Aspirina têm campanhas vetadas
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) suspendeu nesta terça-feira (09), em todo o país, a veiculação de duas campanhas publicitárias que realizavam concursos culturais para promover os medicamentos Anador e Aspirina, isentos de prescrição médica e usados no tratamento da dor.
De acordo com Maria José Delgado Fagundes, gerente de monitoramento e fiscalização de propaganda da Anvisa, as duas campanhas apresentam irregularidades e cometem infrações sanitárias, pois estimulam ou induzem o uso indiscriminado dos remédios.
Além disso, afirma Delgado, as campanhas descumprem decreto nº 70.951/1972, que diz que medicamentos não podem ser objeto de promoções que distribuam prêmios - como aconteceu nas duas campanhas suspensas pela Anvisa.
O concurso da Aspirina, por exemplo, tem como tema "Um mundo com menos dor". O participante deve criar uma frase que responda à pergunta "O que você faria para ter um mundo com menos dor?" e indicar o nome de mais três amigos - que também serão premiados, caso sua frase seja escolhida.
O concurso estava com inscrições abertas até o dia 19 deste mês e os vencedores receberiam prêmios em títulos de capitalização (entre R$ 10 mil e R$ 25 mil) - os amigos ganhariam videogames, celulares e tocadores de MP3. O site com a campanha foi tirado do ar nesta terça (09).
Já o concurso do Anador pedia que o participante criasse uma frase sobre o tema "Como levar a vida sem dor de cabeça". As cinco melhores dicas ganhariam um ano de supermercado (com valores pré-pagos entre R$ 300 e R$ 500 mensais). As inscrições foram encerradas no dia 29 de maio.
A Bayer Health Care, responsável pela Aspirina, e a Boehringer Ingelheim do Brasil, responsável pelo Anador, informaram que ainda não foram notificadas pela Anvisa sobre a decisão.
As duas empresas afirmam que os concursos promovidos são "exclusivamente de caráter cultural", que são abertos a qualquer participante e que em momento nenhum vinculam a participação no concurso à aquisição do medicamento.
As indústrias também afirmam que produziram as campanhas de acordo com a legislação sanitária vigente.
As informações são da Folha Online, leia na íntegra aqui.