Zoomp

Com a falência decretada nesta semana por insolvência da empresa, a Zoomp, que já fechou as portas da fábrica em Barueri (leia aqui), deve ver lacradas também as 18 lojas espalhadas pelo país em ruas e shopping centers. Além disso, ela deve ser levada a leilão, em breve.

A afirmação é do advogado Maicel Anésio Titto, do Montenegro e Titto Advogados. Ele foi nomeado administrador judicial da falência pela juíza da 5ª Vara Cível de Barueri, Graciella Salzman.

A ação que levou a marca ao processo falimentar foi movida por um fornecedor de serviços, que cobrava a dívida de R$ 423.985,13. As empresas chegaram a firmar um acordo em novembro do ano passado para que a Zoomp pagasse o montante de R$ 350 mil e, em contrapartida, haveria a suspensão do processo por seis meses.

Mas, segundo o jornal DCI, a Zoomp não teria cumprido o prometido e em 17 de dezembro de 2008 a fornecedora pediu a decretação da quebra da marca brasileira.

Quando soube desse embate jurídico entre as empresas, a Fazenda Nacional ingressou na ação afirmando que a Zoomp devia em tributos mais de R$ 35 milhões.

"Diante da dívida confessada e não paga, e mais esse débito com a Fazenda, ficou claro à juíza a prova de insolvência da empresa e, portanto, presentes os requisitos da falência", explicou o administrador judicial.

A reportagem não encontrou nenhum porta-voz da grife para comentar a decisão da Justiça.

Com informações do DCI, leia na íntegra aqui.

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Comentários

Luciano - E a pergunta que não cala: e os pilantras da IM que prometeram investimentos gigantescos e iam comprar outras marcas (e afundá-las tb)? O que será deles? Ninguém vai investigar? Para mim um golpe dessa dimensão não poderia passar em branco.