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Telefonia

Oi responde críticas da Embratel

30.07.08

A Oi (antiga Telemar) respondeu por meio de um anúncio de jornal, veiculado nesta quarta-feira (30), críticas que recebeu da concorrente Embratel.


A Oi está em processo de aquisição da Brasil Telecom (BrT) e, em ofício à Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), a Embratel argumentou que a compra irá reduzir a competição no mercado brasileiro de telecomunicações. Além disso, sustenta que não existe nenhum benefício ao consumidor demonstrado nos documentos encaminhados às autoridades de defesa da concorrência.


No anúncio, a Oi, que tem controladores brasileiros, rebate os argumentos da Embratel, controlada pela mexicana Telmex. "A integração da Oi com a BrT não gera concentração no mercado de telefonia brasileiro, pois suas redes não são sobrepostas", diz a peça. "Pelo contrário, ela intensificará a competição em todos os segmentos de mercado, principalmente na telefonia celular. Atualmente, neste segmento, apenas a Claro (Telmex), TIM e Vivo possuem rede em todo Brasil."


A Oi aponta que, com a compra da BrT, criará uma infra-estrutura nacional de comunicação de dados (backbone), tornando-se a única empresa capaz de competir com a Embratel nesse setor em todo o país.


Em seu documento à Seae, a Embratel argumentou que a BrOi (união da Oi e da BrT) cria risco de monopólio, pois a nova empresa seria dominante em 97% do território nacional, que concentra 143 milhões de brasileiros.


Em um gráfico publicado no anúncio, a Oi compara o total de assinantes de telefone fixo, móvel, banda larga e TV paga dos grupos atuantes no Brasil. Segundo a operadora de telefonia, depois da fusão, o Grupo Ibérico (Telefónica) teria 29,7% do total, o Grupo Brasileiro (BrOi) ficaria com 27,2% e o Grupo Mexicano (Telmex) com 21,6%.


Com informações do jornal O Estado de S.Paulo.

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