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Globo e FPF tentam barrar lei que muda horário
Globo Esportes e Federação Paulista de Futebol (FPF) pressionaram, nesta terça-feira (23), os vereadores pela alteração da proposta que impede a realização de jogos de futebol na capital paulista depois das 23h15.
A audiência na Câmara Municipal foi marcada para discutir o projeto já votado em segunda e definitiva discussão.
Marcelo de Campos Pinto, diretor executivo da Globo, disse em plenário que clubes como Corinthians e São Paulo passariam a mandar seus jogos fora da cidade por causa da regra, o que seria pior para seus torcedores do que as partidas com final perto da meia-noite.
O presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, argumentou que os clubes paulistas podem ser impedidos pela Conmebol de participar da Taça Libertadores a partir de 2011, por descumprimento dos acordos de transmissão de TV no país.
O texto que obriga os jogos a começarem no máximo às 21h15 foi aprovado há duas semanas por 43 dos 55 vereadores e aguarda sanção ou veto do prefeito Gilberto Kassab, que ainda não manifestou sua posição.
Se o prefeito não vetar a proposta nos próximos oito dias, a Câmara pode promulgar o projeto e a regra, dessa forma, entra em vigor. Nos últimos dias, porém, executivos da Globo e dirigentes da FPF têm pressionado tanto o Executivo como a Câmara pela alteração do texto.
Segundo o diretor executivo da Globo Esportes, os jogos realizados às 21h45 nos dias de semana registraram em 2009 média de público de 23.787 pagantes, superior à dos jogos realizados às 21horas, de 17.911.
"A plasticidade dos estádios cheios também nos interessa, dá credibilidade à TV, que representa o estádio infinito. Por isso há uma imperiosa necessidade de que sejam mantidos os jogos às 21h45", argumentou o diretor.
Apesar da pressão, o Legislativo descartou por enquanto elaborar novo projeto.
Leia a matéria do jornal O Estado de S.Paulo na íntegra aqui.