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Dedo no teclado

Sobre o filme de SpaceFox

05.12.08

A pergunta é do leitor Rui Castro, do Rio de Janeiro:


"Será que se este puta filme de SpaceFox, da Almap, tivesse sido dirigido/produzido no Brasil, e não na Argentina, ficaria uma caca?"


Para ver o filme e ler mais à respeito, clique aqui.


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Leia anterior da seção Dedo no Teclado aqui.


Respostas:


Luciano Rocha - Esse filme no Brasil ia ficar tão bom ou melhor. Nossos diretores não devem nada a nosso amigos ermanos. A diferença é que aqui varias vezes temos menos verba, quase sempre temos menos prazo e sempre temos mais clientes interferindo para deixar o filme pior.

Brenner Cruvinel -  Imagine se a almap tivesse criado um canal onde o usuário pudesse enviar o seu.


Tomás - Por que ficaria uma caca?? Vários diretores brasileiros dominam magistralmente uma variedade de gêneros, necessidade imposta pelo mercado. Pedro Becker filma com desenvoltura maluquices nessa linha. Os filmes de Nokia, do Zé Pedro, são muito melhores do que non-sense puro e simples. Tente aprovar o exótico elenco argentino aqui e veja como clientes e muitos criadores e atendimentos travam de medo. "Filme argentino", desses que agências daqui dizem gostar, são resultado puro e simples de agência e produção SINTONIZADOS. Basta ter a idéia e que briguem por suas convicções até o fim. Mas enquanto as agências brasileiras ficarem alimentando o meio-termo nestas tentativas vãs, o vai-mas-não-vai-tanto, não vai ser jogando o diretor aos leões que vamos chegar lá onde essa "polêmica" sugere. Particularmente, achei o filme metido pra cacete, wannabe, apesar da Almap ser uma agência que transita muito bem nessa linha de criação. E curiosamente, acho que apelaram pra diretor argentino pra dar grife.


 Maria João - Claro que ficaria bom se fosse feito por um brasileiro, desde que lhe fossem dadas as mesmas condições. Manguinha, Pedro Becker e outros teriam total condição de fazer um belo filme também. Mas claro que os argentinos (alguns) também arrasam e por isso a opção foi por eles. A Rebolucion ta no ranking do Gunn Report. Tá na moda. E faz bem. Não acho errado buscar novos olhares, ainda que na Argentina. Abs


egisto betti - Talento não tem nacionalidade nem fronteiras. Claro que um Diretor Brasileiro faria o filme com a mesma competência do Armando Bo. Acho que a questão não é essa. A questão é porque não filmar com Diretor Argentino para tentar um olhar diferente, um casting diferente, enfim usar uma palavra mágica que oxigena o trabalho da agência, do anunciante e instiga nossa produção a ser cada vez melhor: experimentar!  Viva a diversidade e viva o Brasil e o seu enorme talento na publicidade e na produção da qual eu me orgulho muito em pertencer e tenho absoluta certeza , não é xenófoba.


Juliana Branco -  Concordo com o Egisto quando ele diz que temos que filmar com diretores gringos para tentar um olhar diferente, alias essa troca de experiência é ótima, e vice versa tb (diretores brasileiros dirigindo lá fora). Só que acho que a questão aqui é outra. Dizer que um filme X com um diretor argentino é um... (o comentário chegou incompleto) 


pedro - Lais, Qual é a intensão desta notinha? Inúmeros roteiros brasileiros são produzidos por diretores estrangeiros e vocês nem comentam. Essa é mais uma nota privilegiando a Almap? 


Juliana Branco -  COMPLETANDO:...Dizer que um filme X com um diretor argentino é um puta filme, e que esse mesmo filme com um diretor brasileiro pode ficar uma caca, isso eu não concordo. Pedro, a inteção dessa notinha é a discussão democratica da qualidade das produções brasileiras e gringas, no caso é de um filme da Almap, que por sinal é muito bom. Parabéns para a agência, para a produtora, e claro para o cliente.


 

Dedo no teclado

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