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Chinaglia/Dinap pode acabar
A compra da segunda maior distribuidora de publicações do país, a Fernando Chinaglia, pela maior rival e líder do mercado, a Distribuidora Nacional de Publicações (Dinap), empresa do Grupo Abril - anunciada há um ano e sete meses (leia aqui) - pode ser barrada total ou parcialmente pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A rejeição do negócio foi recomendada ao Cade em parecer conjunto das secretarias de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, e de Direito Econômico (SDE), do Ministério da Justiça.
A Seae acredita na possibilidade de a fusão prejudicar a concorrência no mercado de distribuição de revistas e publicações em geral, já que a união das duas empresas eleva fortemente a concentração no setor.
A Dinap, do Grupo Abril, detém cerca de 70% do mercado, fornecendo publicações para 32 mil pontos de venda, dentre bancas, revistarias e livrarias. A empresa atende, além da própria Editora Abril, a cerca de 60 clientes. Já a Fernando Chinaglia, dona dos outros 30% do mercado, chega a 28 mil pontos de venda e responde pela distribuição de produtos de 250 empresas, entre as quais as editoras Três e Globo.
O relator do caso no Cade, conselheiro Paulo Furquim, informou que agora vai aguardar o parecer da Procuradoria Geral do Cade para então concluir seu relatório, que vai à votação em data ainda não definida.
A fusão está "congelada" desde o mês seguinte ao seu anúncio, no final de 2007. O Cade decidiu, na época, adotar uma medida cautelar contra a operação para garantir a condição de reversibilidade, mantendo as duas empresas independentes (leia aqui).
O parecer da Seae/SDE é apenas opinativo e o plenário do Cade não tem obrigação de seguir as recomendações.
Com o jornal O Estado de S.Paulo, leia matéria na íntegra aqui.