Vivo

O crescimento do mercado de telefonia celular no Brasil pode perder força com a crise financeira internacional, mas continuará acima dos 10% ao ano, na avaliação de Roberto Lima, presidente-executivo da Vivo.

O executivo informou que a desaceleração deverá ser temporária e que a Vivo pretende manter sua participação de mercado em receitas e continuar a crescer em linha com o setor.

Lima afirmou que o consumo também pode ser afetado pela revisão de subsídios, que facilitam a venda de celulares, devido à valorização do dólar, o que também deverá ter impacto nos custos da Vivo, este ano.

"Poderá haver uma desaceleração. Não vejo nada inferior a 10% (de crescimento ao ano) e acho que seria também temporário", afirmou Lima à Reuters.

O executivo disse ainda que a Vivo vai estar atenta às oportunidades de consolidação que surjam "fora do setor celular, mas dentro das telecomunicações", no Brasil.

"A situação um pouco conturbada do mercado nos indica que teremos grandes oportunidades e algumas de novas operações. Vamos estar muito atentos a isso."

E explicou: "Estamos 'preocupados' com a comunicação visual, televisão, todos os produtos anexos à telefonia tradicional".

Com informações da Reuters, na íntegra aqui.