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Schin tira comercial do ar
O Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) recomendou, por meio de liminar, a sustação de filme, peças de rádio, mídia impressa e internet (incluindo o próprio site) que fazem parte da campanha de lançamento da cerveja Devassa Bem Loura, criada pela Mood.
O Conselho recomendou a sustação das peças publicitárias até o julgamento da ação, uma vez que foram aceitas as ponderações feitas por consumidores de que a campanha teria "apelo sensual excessivo" (leia aqui), o que, segundo o Conar, fere o Código de Autorregulamentação, que proíbe esse tipo de característica em publicidade de bebidas alcoólicas.
A cervejaria Petrópolis, concorrente da Schincariol, também entrou com reclamação no Conar, alegando, da mesma forma, "apelo à sensualidade". Os argumentos foram aceitos pela entidade.
Por fim, o Conar também aceitou as ponderações da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, que enviou um ofício ao Conselho, afirmando que considera o conteúdo do site do produto "desrespeitoso à condição feminina e de natureza sexista" (leia aqui).
Outro processo, de iniciativa do próprio Conar, também havia sido aberto, especificamente sobre uma promoção realizada via site, mas não foi considerado na avaliação do relator do processo.
Assim, o Conar enviou três notificações à Schincariol e à Mood, recomendando a suspensão das peças publicitárias da campanha.
O Grupo Schincariol emitiu comunicado, informando que recebeu, na última sexta-feira (26), as três notificações referentes à campanha publicitária da cerveja Devassa Bem Loura.
O anunciante diz, no texto, que a "empresa entende que o filme estrelado pela modelo Paris Hilton não ofende, em nenhum aspecto, a qualquer norma ou orientação emitida pelo Conar. Apesar disso, a Schincariol acata a decisão e já trabalha na defesa do caso".
Por fim, o comunicado da Schincariol informa que o "filme original pode ser visto na internet e o link no site YouTube já supera os 400 mil acessos".
Comentários
Fernando - O CONAR tira do ar a única mulher vestida que apareceu na TV brasileira no carnaval.
gabriel - Um absurdo!!! O Conar devia se envergonhar! Isso é hipocrisia, censura...desde quando sensualidade é crime???
Andre Orneta - Acho que o pessoal do CONAR prefere as cervejas da InBev
Thomas Roth - Este caso da Devassa é cômico, não fosse trágico. Acho a atitude do Conar e da própria classe publicitária como um todo, lamentável. Está mais do que na hora de as pessoas terem mais coragem, serem mais honestas, se posicionarem e não se omitirem, se esconderem e fugirem em momentos como este. Todo mundo sabe de onde vem estas "reclamações", "ações" e afins. É um jogo nocivo, antidemocrático e em última instância, um tiro no pé, porque é uma guerra que não tem vencedores. Só perdedores de um jogo mais do que previsível, sem graça e perigoso. A(s) concorrente(s) deveria(m) encomendar `a(s) sua(s) agência(s) "respostas inteligentes" para colocar no ar, criando, aí sim, uma "guerra boa" de criação, de produção, de estratégia, como já houve um dia. Será que hoje não há mais espaço pra isso? Acho que o Conar perdeu uma grande oportunidade de "dar um puxão de orelhas" no mercado, não aceitando fazer parte desta "ópera-bufa". Thomas Roth
Pedro - Babaquice de m..rda.
Alysson Vieira / Estopa - Tudo bem que a Paris Hilton vulgarizou a mulher na propaganda, mais na nossa TV tem coisas muito piores. Ela foi sexy e tem propagandas que vão além disso. Acho que o fato dela ser polemica e não ser brasileira incomodou as autoridades. Seria bom ter um conselho para fiscalizar os programas de TV também.
gabriela - é ridícula esta decisão do Conar.Se conseguiram achar tanto pelo neste ovo, precisamos então suspender a existência da tv aberta!!!!!!! Garotas do pânico, "tChans", boquinhas da garrafa e até o carnaval.... um absurdo este tipo de conduta careta do Conar. Onde a publicidade vai parar? Nos anos 10?
Ricardo - - O pior é a parte que diz que 'o Conar também aceitou as ponderações da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, que enviou um ofício ao Conselho, afirmando que considera o conteúdo do site do produto "desrespeitoso à condição feminina e de natureza sexista"'. Pô, é internet, mulheres da secretaria especial bla bla. Se vocês não gostam, é só não acessar o site. Se fosse assim com tudo, imagine quantos mil sites seriam considerados ofensivos por uma ou outra razão.
Taiane - Acabei de ver o filme no YouTube e não entendi.