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Nissan produzirá carro compacto, no Brasil
A Nissan vai produzir no Brasil um carro sobre nova plataforma, que está em fase de desenvolvimento mundial.
Será um automóvel menor que a maioria dos carros pequenos vendidos atualmente no nosso país, segundo confirmou Carlos Tavares, executivo escalado pelo presidente mundial do grupo Renault/Nissan, Carlos Ghosn, para assumir o comando das operações da companhia na América do Norte, América do Sul e Caribe.
A decisão de começar a produzir veículos menores do que faz hoje foi anunciada pela direção da companhia há um ano. Na ocasião, Ghosn explicou que a estratégia de expansão da marca incluiria o projeto de novas famílias de carros.
"Modelos de entrada acessíveis a uma parcela maior da sociedade", explicou o executivo.
Uma das famílias de veículos nas quais a Nissan decidiu investir é o chamado automóvel de ultra baixo custo. Idealizado para custar em torno de US$ 3 mil, esse automóvel segue o modelo do Nano, veículo já lançado na Índia pela Tata Motors.
O carro da Nissan nessa linha está em desenvolvimento junto à marca indiana Bajaj.
A segunda família anunciada e que contemplará o mercado brasileiro será baseada no que os europeus chamam de plataforma A.
Essa plataforma é menor que a chamada B, onde se incluem modelos como Logan e Sandero, da Renault, ou mesmo o Livina, carro que a própria Nissan começou a produzir no Brasil este ano.
A plataforma A envolve automóveis com características semelhantes às do Uno, da Fiat, um segmento hoje pouco explorado pelas montadoras no Brasil.
Com essa decisão, o grupo Renault/Nissan, uma parceria mundial que já completou dez anos, indica a estratégia que reserva para expandir as operações no Brasil. Embora hoje seja mais conhecida no país pelos modelos mais caros, a Nissan se prepara para explorar uma faixa mais simples.
Já a parceira Renault, baseada nos modelos que herdou da Dacia, marca que adquiriu no Leste Europeu, vai concentrar a produção destinada ao mercado brasileiro nos modelos a partir de uma faixa acima dessa categoria. Com isso, a Renault não deverá mais trazer para o mercado brasileiro modelos como o compacto Twingo, vendido no passado.
Com informações do Valor Econômico, na íntegra aqui.