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Dois filmes-porrada chamaram minha atenção. Será que é assim que temos que falar com os jovens? (assista e opine)
Bom dia. Gostaria de fazer um comentário e ouvir opiniões. É sobre o filme da Loducca22 (clique aqui para ver) em 'prol' da criatividade e o 'massacre' criado pela DDB de Lima (clique aqui). Os dois começaram a ser exibidos no Clubeonline na quinta-feira, 01/12, e possuem o mesmo tom de agressividade. Nos dois, jovens batem em alguém para conseguir fazer com que esse alguém "cale a boca". Não estaríamos extrapolando, não? Será que esta é a única maneira de chamar a atenção dos jovens? Nós não estamos estimulando maior agressividade? Alguém está pensando nos professores de nosso país? Fica aí meu comentário.
Abraços
Alessandro Cesario
(para dar sua opinião, por favor, use o link Comente Esta Notícia, que fica acima, à direita)
Comentários:
Ricardo - Será que não estamos nos deixando contaminar pelo políticamente correto? Será que estamos virando uns patrulheiros morais daqueles bem chatos? Será que não conseguimos mais abstrair e pensar que "gente, é só propaganda"? rjohn77@hotmail.com
Diga Não À Violência - Os filmes são criativos e, literalmente, de impacto brutal. Com certeza, existe forma melhor de chamar a atenção dos jovens sem apelar para a violência. Na minha humilde opinião, extrapola aquilo que chamamos de bom senso. E se alguém disser que isso não é nada em comparação à violência veiculada nos noticiários policiais, vale a máxima "um erro não justifica outro".
André - Não vejo nada de mais na campanha da Loducca, exceto pelo fato dela ser uma chupada da campanha do One Show ("Há xx anos batendo em anúncio bundão"), criada há alguns anos pela DM9. Mas, até isso dá para relevar depois da chupada descarada da Fischer no filme Lithany, da Lowe Howard Spink para o The Independent, que ganhou o GP de Cannes em 99. andrerola@hotmail.com
Alex Andreloni - Pensando nos professores? Essa não entendi. Será que alguém vai assistir ao filme e bater no professor? Só se depois de ler a sua nota, meu caro. Me desculpe, mas o apelo é legítimo. A falta de criatividade na propaganda tá gritante - nos dois sentidos. Tem hora que dá vontade de dar porrada mesmo em certas peças. Ou nos seus criadores. Mas é tudo de mentirinha, lúdico, figurativo. Relax! fotografoazul@bol.com.br
Alexandre - Concordo com o protesto, principalmente o comercial da ddb, pois não tem o menor respeito com a programação voltada exclusivamente para as crianças, apesar dos teletubies serem uma metáfora. Ainda mais porque existe muita coisa na programação da cultura de massa voltada exclusivamente para os jovens. saxzero2003@yahoo.com.br
Jacques Meir - Ei, pessoal! Discutir piadinha de comercial é meio irrelevante...Os filmes são ótimos, tem tom de paródia e mostram aquela sensação "Um dia de fúria" que todos nós carregamos. É politicamente incorreto mesmo. E daí? Aproveitem enquanto ainda existem brechas diante de comerciais mil vezes mais pretensamente criativos mas sumamente idiotas (bancos e cervejas não me deixam mentir) jacquesmeir@uol.com.br
Marcelo Musarra - Os dois filmes são bem tolinhos e nada criativos. É legal dar uma detonada, mas usando conceitos babacas. Isso está dentro das pessoas e pode (e deve) também ser explorado na publicidade. Adoro aquele anúncio de uma rádio americana: "BRITNEY SPEARS, CHRISTINA AGUILERA, JENIFFER LOPES: CONHEÇA OS HORRORES DA CLONAGEM HUMANA". Aí tem humor, é sacana e é bacana. Mas esses daí não são nada criativos. Pelo contrário, são destrutivos. E destruir é facinho, qualquer um faz. Vide Bush. De repente seria mais interessante se a Loducca fizesse um comercial criativo e sacado de varejão, mostrando que, sim, existe inteligência nas vendas para o povão. Do jeito que fizeram, só detonaram com o problema. Não deram nenhuma solução. Frakets e tolos... marcelomusarra@uol.com.br
Rosana Caruso - O estímulo à agressividade deste comercial é animalesco. É esta a definição de agressividade profissional? Acho que precisamos repensar! rosana@avozdobrasil.com.br
Fabio - Acho que o próximo passo será um recurso para suspensão da exibição do Chaves. As pancadas que a mamãe do Kiko injustamente dá no Sr Madruga estimulam a violência. fabioacl@gmail.com
Irônico - Eu adorei os filmes, muito criativos. Deveríamos deixar de lado o bom senso e não nos preocupar com a repercussão da propaganda na cabeça dos consumidores, afinal, no Brasil, todos os consumidores são inteligentíssimos, têm cultura elevada, são super-educados e não vão jamais se deixar influenciar por uma propagandazinha qualquer, não é verdade? Se o filme é engraçado, criativo e vende, o que importa se é violento? Eu ainda quero ver na TV um comercial onde o cara chega numa concessionária e deixa a mãe de entrada pra levar um carro novo pra casa. Ora, era só o que faltava. Ninguém vai achar ruim ou feio, e nem ofensivo, pois é lúdico, é brincadeira, é só propaganda. Não é nossa função preservar e incentivar o bom convívio entre as pessoas. Se você não gosta da propaganda de uma marca, quebre a loja, bata no vendedor, arrebente a agência que fez a campanha, vamos lá gente, muitos aqui já sentiram vontade de fazer o que o cara do filme fez. Tem que botar pra quebrar mesmo. Vamos incentivar as pessoas à perderem o controle e deixarem o seu "dia de fúria" vir à tona. Vai ser lindo!
Felipe Cavalcante - São filmes ótimos, divertidos. Só vejo um problema em todos os comentários que li aqui: Entre nós publicitários, acho que podemos abstrair e pensar: "é só propaganda", realmente NÓS temos cultura e educação para entender isso, não precisamos agir de forma politicamente correta sempre, pois temos senso de humor e discernimento para não nos influenciarmos. Mas depois do resultado do Referendo onde as armas venceram, não dá pra confiar que os consumidores, em casa, pessoas bem diferentes de nós criativos e acostumados ao mundo lúdico e inventivo, vão captar e reagir ao filme apenas como uma "propaganda". Talvez se os garotos fossem presos ao final do filme, por terem espancado o apresentador e quebrado tudo, a Loducca poderia ter mandado o recado: "Violência não resolve: www.maiscriatividade.com.br". Porque se a propaganda "detonada" no filme não é criativa, a violência dos garotos ao quebrá-la também não é.
feel.cavalcante@terra.com.br
Virginia - No quesito impacto, os dois filmes se posicionaram. No quesito conquista do público-alvo, não. Fica uma idéia de que se não temos argumentos para convencer, é melhor partir para a porrada. A publicidade merece um pouco mais de inteligência na forma de envolver seu público. VPASCHOAL@BOL.COM.BR