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Justiça avalia mais uma campanha da Ryanair
Em meio a uma polêmica na França, em que o presidente Nicolas Sarkozy e sua namorada Carla Bruni entraram com ação judicial contra a companhia aérea irlandesa Ryanair, por usar sem permissão uma imagem do casal em um anúncio publicitário (leia aqui), a empresa também enfrenta problemas na Grã-Bretanha.
A Advertising Standards Authority (ASA), entidade que regulamenta propaganda na região, determinou que o anúncio da companhia aérea que mostrava uma modelo com roupas curtas de estudante fosse retirado dos jornais britânicos.
No anúncio, a modelo está em uma sala de aula e veste uma blusa curta, que deixa a barriga à mostra, com uma gravata, uma minissaia e meias longas.
Em cima da fotografia da modelo, a companhia aérea anuncia a "mais quente" promoção de "volta às aulas", com passagens de ida por 10 libras.
"Consideramos que a aparência dela e sua pose, junto com a palavra 'Hottest' parece ligar meninas adolescentes com comportamento sexualmente provocativo, é irresponsável e pode causar crimes sérios", afirmou a determinação da ASA.
A Ryanair se recusou a retirar a imagem e se referiu à decisão como "censura".
A propaganda foi veiculada nos jornais Herald, Daily Mail e Scottish Daily Mail. A ASA recebeu 13 reclamações de leitores dos jornais em que o anúncio foi veiculado e, depois de uma investigação, a entidade determinou que a propaganda desrespeitava as regras do setor para responsabilidade social e decoro.
A Ryanair afirmou, em seu site, que condena a decisão da ASA que, segundo a empresa aérea, "alega que a foto de uma modelo totalmente vestida 'pode ligar adolescentes a comportamento sexualmente provocativo'".
Todos os jornais disseram que não irão mais veicular o anúncio.
Com informações da BBC Brasil.