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Um cotonete recém-usado não é sempre que vai para o lixo, né?
Recusar um presente oferecido por seu pai, com certeza, não está no manual de boas maneiras.
E, assim, começou a história com o criado-mudo que o meu quarto ostenta.
Antes, um protótipo de plástico, que sempre insistia em pender para algum lado - uma espécie de João Bobo pós-moderno, situava-se à esquerda da minha cabeceira.
Logo que ganhei o meu novo e robusto criado-mudo, achei inútil, sem finalidade aparente. Mas, engano meu. Um criado-mudo é uma das coisas mais necessárias que um indivíduo pode ter em sua vida.
É um objeto de alma caridosa e de poucos aborrecimentos.
Afinal, aonde você vai guardar aquela continha de supermercado? E o comprovante de pagamento do cartão? Um cotonete recém-usado não é sempre que vai para o lixo, né?
São muitas utilidades. Você pode até colocar um despertador em cima dele, descansar o telefone celular, apoiar os controles da TV e DVD, etc, etc.
Em horas vagas, ele até agradece pelas revistas de sacanagem e os livros de contos eróticos que você esquece por lá.
Isso que é vida. Um criado que, de tão mudo, pode guardar todos os seus segredos.
Marcel Pazini
Redator da agência Artmaker, de Sorocaba
Comentários
michel - texto tosco.
Bruno - vago, sem começo nem fim
Roberto - Muito Bom. Me identifiquei com a parte do cotonete, rs.
Carlos Eduardo Albiero - Texto muito bacana! Me fez perceber o criado-mudo de uma maneira que não havia pensado ainda... Parabéns, Marcel!
Mauricio Santos - "Uma das coisas mais necessárias" ? O que é isso, rapaz? Cotonete usado? Quando não é clichê, não dá pra entender. Triste.
Marcel Pazini - Caros Michel, Bruno e Maurício, gostaria muito de ver texto de vocês (publicados aqui no CCSP ou não) para ver como é feito um bom texto. Pois, para criticar algo é preciso fazer muito melhor, e acredito que vocês devem ser escritores de grande talento, né? Por favor, se possível enviem para marcel@artmaker.com.br. Obrigado!