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Em evento realizado nesta segunda-feira, 10, em Frankfurt, na Alemanha (onde acontece nesta semana o principal Salão do Automóvel do mundo), o presidente mundial da Renault, Carlos Ghosn, apresentou o futuro lançamento mundial da empresa: o Sandero, carro que terá sua produção iniciada pelo Brasil. O desenvolvimento do modelo, aliás, ocorreu com a participação de engenheiros brasileiros, já que esse é o primeiro carro mundial da Renault a circular com motor flex, para gasolina e álcool.

As palavras de Ghosn na Europa não devem ter agradado apenas os executivos da Renault aqui no Brasil, mas também toda equipe de Alexandre Gama, na NeogamaBBH. Isso porque a montadora amargou prejuízos no país nos últimos dois anos, apresentou crescimento de apenas 8,5% no ano passado e vinha caindo no ranking de vendas de carros no mercado brasileiro: estava em oitavo lugar.

Desde janeiro deste ano, quando a Neogama assumiu a conta, segundo informou o presidente mundial da montadora em seu pronunciamento em Frankfurt, a Renault do Brasil cresceu 44%, contra um crescimento de 28% do setor no país (leia nota anterior sobre o assunto clicando aqui).

Muito disso é creditado ao sucesso do lançamento do modelo Logan, ocorrido em julho, que vendeu 2,1 mil unidades em um mês e fez a Renault retomar o posto de quinta maior montadora no mercado nacional.

A Neogama, inclusive, precisou retirar do ar a campanha do Logan, já que a montadora não estava dando conta dos pedidos. A fila de espera, hoje, é de quatro meses entre o pagamento e o recebimento do veículo.

A agência já trabalha a comunicação para o lançamento do Sandero, que deve ser deflagrada em dezembro.