Moda

Depois da crise atravessada pela top britânica Kate Moss, no segundo semestre de 2005, a vida da modelo (pelo menos a financeira) já parece ter entrado nos eixos.

Na época, o furor em torno do alegado consumo de drogas lhe custou vários contratos de publicidade, inclusive um assinado com a H.Stern.

Mas o fato é que em 2007, de acordo com a Skate Enterprises, empresa que cuida dos rendimentos da top, o faturamento da modelo britânica dobrou.

Ano passado, Kate ganhou 5 milhões e 85 mil libras, enquanto que em 2006 foram 2 milhões e 717 mil libras.

De todo dinheiro ganho pela modelo em 2007, mais da metade veio da linha assinada por ela para a rede de magazines TopShop. Pelo trabalho, a inglesa recebeu 3 milhões de libras (cerca de 12 milhões de reais).

O restante foi recebido por campanhas que protagonizou para a Burberry, Calvin Klein e Versace, entre outras.

A linha da TopShop bateu  recorde na rede britânica, vendendo US$ 7 milhões apenas na semana de lançamento – segundo informou, à época, a agência de notícias ANSA.

Lançada no dia 1° de maio e comercializada em 300 pontos-de-venda na Grã-Bretanha, 30 no exterior, e pela internet, foi inspirada nas próprias roupas da modelo. Entretanto, diferentemente das peças vestidas por ela, as da Topshop têm preços populares.

A principal loja do conglomerado, que fica em Oxford Street (Londres), montou um esquema especial de segurança para evitar tumulto no lançamento. Centenas de pessoas se espremiam em frente a matriz no dia em que a inglesa posou como manequim-vivo, na vitrine.

Aos 33 anos, ela foi escolhida por ser, atualmente, um dos rostos com maior poder de influencia mercantil sobre as mulheres. Em 2006, os estoques de uma bolsa da Superdrug se esgotaram instantaneamente depois que ela foi fotografada usando um exemplar.

Devido ao sucesso, a TopShop produziu uma segunda linha, lançada no dia 6 de setembro do ano passado.

Com infos da Reuters