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TV pública

Recursos não devem ser contingenciados pelo governo

28.06.07

Franklin Martins, ministro da Comunicação Social, anunciou nesta quarta-feira (27) que os recursos orçamentários que serão destinados à TV pública não devem ser contingenciados pelo governo.


De acordo com o ministro, essa é uma forma de evitar que o "governo de plantão" pressione a rede pública com o estrangulamento de verbas.


Martins destacou que o governo trabalha com um modelo de financiamento que inclui recursos de fundos, doações e patrocínio de empresas, que poderá ser descontado do Imposto de Renda.


Em relação à administração da rede, o ministro admitiu que a criação de um conselho gestor com representantes da sociedade não garante que a TV estará livre de manipulação, mas dificultará a interferência do governo.


Ele acrescentou que o conselho terá entre 15 e 20 representantes com apenas três assentos para o governo, que serão entregues aos ministérios das Comunicações, Cultura e Educação.


A meta é iniciar as transmissões da televisão pública no dia 2 de dezembro, data em que começa a funcionar em São Paulo a TV digital.


Inicialmente, a rede pública será formada pela fusão da TV Educativa e da Radiobrás. O orçamento inicial está previsto em R$ 350 milhões.


A idéia é que o canal tenha quatro horas diárias de produção local e outras quatro de programas independentes.


Com informações da Folha Online.

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