Banda larga

Alexandre Annenberg, presidente da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), disse nesta quinta-feira (08), que faltam linhas claras para a implantação da banda larga no país, com o intuito de evitar a criação de um monopólio no setor.

Segundo ele, a convergência tecnológica está "atropelando tudo" e algumas questões relativas à convergência não estão sendo priorizadas.

O atual modelo de telecomunicações, de acordo com o presidente da ABTA, parte de princípios como a privatização, a universalização dos serviços e a competição. Mas em relação à competição, ainda há, na sua avaliação, muitas lacunas regulatórias. Na sua opinião, o setor de TV por assinatura é naturalmente competitivo mas, no caso da telefonia fixa, a prestação do serviço se transformou em monopólio.

Annenberg afirmou ainda que o problema não é ofertar TV por assinatura para baixa renda e sim oferecer banda larga. Na quarta-feira (07), o presidente da Telefônica, Antônio Carlos Valente, disse que a empresa entraria no segmento de TV paga para popularizar o serviço.

O presidente da ABTA defendeu a necessidade de separar a prestação do serviço da operação da rede. "Precisamos ver de que maneira podemos fazer parcerias entre detentores da rede e prestadores de serviços, para evitar que se crie monopólio na banda larga."

As informações são da Agência Estado.