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Quarta Mídia

SP terá a primeira rádio FM voltada para crianças; 40 mídias brasileiros vão conferir novidades em Nova York

17.10.07

FM só para crianças


São Paulo ganhará no dia 1° de dezembro deste ano uma emissora de rádio FM com 100% de sua programação voltada ao público infantil. Trata-se da Playground FM, primeira rádio brasileira só para crianças. À frente do empreendimento está o publicitário Celso Vergeiro e o empresário Fábio Sgarbi, que em julho passado abriram a Playground Children Power, empresa de serviços de marketing e comunicação cujas atividades são focadas no público infantil. 


Rumo a Nova York 1


O Grupo de Mídia de São Paulo organiza mais uma caravana brasileira de profissionais de mídia de agências para conhecer empresas de comunicação internacionais. Em sua oitava edição, a viagem deste ano novamente será para Nova York. Na programação está a visita aos principais grupos de comunicação multinacionais baseados em Nova York, o contato com fornecedores de mobile marketing, de games e também um estudo para a melhor compreensão do que é brand entertainment.


Rumo a Nova York 2


Cerca de 40 profissionais associados ao Grupo de Mídia já estão inscritos para a viagem, que acontece entre os dias 13 e 21 de novembro próximo. Os patrocinadores da empreitada já estão quase todos definidos, sendo que faltam duas cotas para serem vendidas. O Grupo de Mídia não revela quem são os cotistas que já fecharam a participação no evento.


Vaga aberta 1


A Cemusa anunciou nesta semana que seu presidente, Pedro Villaça, irá acumular a direção comercial da empresa depois da saída de Márcio Leone do posto. Leone foi para a DPZ, onde tornou-se diretor de um novo departamento da agência, que irá atuar nas áreas de planejamento e convergência de mídias. Antes de ir para a Cemusa, Leone era diretor de planejamento da Duda Propaganda. 


Vaga aberta 2


Villaça assumiu em março passado a presidência no Brasil da empresa de mídia exterior e mobiliário urbano de origem espanhola. É certo que ele não pretende manter vago por muito tempo o posto de diretor comercial de sua empresa. Tampouco acumular responsabilidades. Aspirantes à vaga já começam a se movimentar como candidados à vaga.


E a licitação paulistana?


Uma das apostas da Cemusa - e de outras multinacionais que atuam com mobiliário urbano, como ClearChannel e JC Decaux - para a abertura de escritórios no Brasil é o valioso mercado paulistano. Depois da surpreendentemente bem sucedida proibição de qualquer tipo de exploração de mídia exterior na capital paulista, com a Lei Cidade Limpa, a cidade torna-se um prato cheio para as empresas do setor. Mas não há licitação à vista para definir quem explorará este serviço. Nem regras para tal.


Haja paciência...


O mercado publicitário aguarda há anos a abertura de processo de licitação para exploração de mídia exterior e mobiliário urbano em São Paulo. Prevista para acontecer há cerca de quatro anos, quando a cidade ainda estava sob a administração de Marta Suplicy, essa licitação não saiu do papel. Depois de Marta, houve a curta administração de José Serra, que passou o bastão da prefeitura para Gilberto Kassab. E a licitação não deve ser lançada pela Prefeitura Municipal antes da próxima eleição para prefeito, que acontecem daqui um ano. Ou seja, o mobiliário urbano paulistano deverá ser regulamentado e explorado somente a partir de 2009.


Experiência nipônica


Tendo como mote as comemorações dos 100 anos da imigração japonesa, comemorados em 2008, o bairro da Liberdade, em São Paulo, iniciou um processo de total revitalização. O projeto envolve a modernização de fachadas comerciais, seguindo padrões adotados atualmente em Tókio, o que inclui interferências tecnológicas na paisagem urbana. Se der certo, a prefeitura paulistana pode estender a iniciativa high tech para os demais bairros da cidade. Há empresas esperando ansiosamente o que vem por aí e algumas delas já começaram até a pesquisar as opções de mídia exterior com ferramentas eletrônicas disponíveis no Japão.


Google e o BV


O Google finalmente decidiu explorar novos formatos de publcidade que não sejam apenas os atuais links patrocinados. Eles dão muito certo no portal de buscas, mas a principal reclamação do mercado brasileiro é que o Google não repassa às agências a já tradicional Bonificação por Volume (ou BV), que chega a até 20% do que é investido em veiculação publicitária e que é prática comum em todos os meios de comunicação, destacando-se TV, jornal e revista. Além dos links patrocinados, o Google passará o ofertar ao mercado banners e outras oportunidades multimídia. Resta saber se a empresa manterá sua posição de não "pagar" a BV e correr o risco de receber menos verbas publicitárias por parte das agências ou se ele fará como os principais portais de internet do País, que utilizam a BV em suas práticas comerciais.



Por Marcelo Affini - quartamidia@ccsp.com.br

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