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Projeção de 150 milhões em 2010; UE regula a área
Uma pesquisa da Fremantle Media projeta que até 150 milhões de euros serão consumidos por ações de merchandising na Europa a partir do ano de 2010.
Hoje repaginado sob a expressão global product placement, o merchandising é uma das formas de comunicação mais consagradas da comunicação publicitária desde sempre. Porém, não é nada difícil fazer dela uma linguagem subliminar - ou pagar um mico achando que fez algo parecido.
Se, por um lado, fazer uma marca passar despercebida é o sonho dourado da maioria dos publicitários, por outro, esta iniciativa implica em uma série de discussões éticas, sejam elas adequadas ou não.
É graças a isso que o parlamento da União Européia aprovou no mês passado um projeto que limita o merchandising na TV. Não trata-se de algo fixo: cada país poderá utilizar as recomendações do parlamento apenas como base para definir suas limitações no setor.
Esta é, inclusive, a principal esperança da Fremantle no mercado europeu. A liberação país a país poderá ser uma forma de tentar implementar no velho continente o mesmo tsunami de merchandising assistido nos Estados Unidos.
As novas regras européias devem entrar em vigor com mais expressão somente em 2009. É preciso um período de adaptação, por conta das diferenças entre cada mercado, o que inclui a proibição total do formato presente hoje em muitos países da UE.
De qualquer modo, já está definido que notícias, documentários e programas infantis não poderão aceitar nenhuma publicidade desta natureza. Nas demais atrações liberadas, será preciso sinalizar a entrada de um merchandising no ar.
Com informações do Media Guardian.
Alisson Avila