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Marcas mais valiosas

Coca-Cola ainda lidera ranking

31.07.06

A Interbrand, consultoria em avaliação de marcas, uniu-se à BusinessWeek para publicar a sexta edição do ranking anual das Marcas Mais Valiosas do Mundo, com o objetivo de identificar as 100 marcas globais que sustentaram desempenho positivo no mercado.


Não houve mudanças nas cinco primeiras posições do ranking: com valor de US$ 67 bilhões, a Coca-Cola continua sendo a marca mais valiosa do planeta, seguida da Microsoft (US$ 56,9 bilhões), em terceiro a IBM (US$56,2 bilhões), GE em quarto lugar (US$ 48,9 bilhões) e Intel em quinto (US$ 32,3 bilhões).


Após a Intel, continuam entre as 10 maiores marcas a Nokia, Toyota, Disney, McDonald´s e Mercedes, que passa a integrar o bloco das 10 no topo, entrando no lugar da Marlboro, que desceu para o 12º lugar no ranking.


Quem mais teve a marca valorizada de um ano para outro, com aumento de 46%, foi o Google (nº 24), que cresceu através da estratégia de "não fazer o mal" ("do no evil").

O crescimento do comércio pela internet consolidou a prática de compra e venda de produtos online, possibilitando uma disparada de 18% no valor da eBay (nº 48), a terceira mais valorizada deste ano.


O segundo maior crescimento em valorização de marca, com aumento de 20%, ficou com a Starbucks (nº 91). A empresa atingiu o sucesso financeiro por meio de um serviço de fast food de qualidade, levando a oferta de seus produtos para o mundo da música e das publicações.


As maiores quedas aconteceram devido ao crescimento do varejo de massa, que reduziu a participação de mercado de tradicionais marcas de vestuário como a Gap (nº 52). Com uma perda de valor de 22%, a Gap não conseguiu manter sua identidade ao tentar massificar a marca e não se posicionar como tal, deixando também de ser considerada exclusiva, como era percebida anteriormente. Com um posicionamento de menor destaque, foi menos eficaz na venda de artigos de vestuário, o que provocou uma redução na sua estabilidade de longo prazo.


A Ford (nº 30) continua perdendo dinheiro a cada veículo vendido, com a conseqüente queda do valor de marca ano após ano que, em 2006, foi de 16%, mostrando que a tradição da Ford nos Estados Unidos é um atributo insuficiente para deter a crescente concorrência das montadoras japonesas e alemãs.


Com uma queda de 12% este ano, a Kodak (nº 70), apesar dos esforços feitos para acompanhar o mundo digital, viu-se diante da alta concorrência e pouca lucratividade deste nicho em comparação com seu negócio de filmes. Conseqüentemente, o valor de sua marca continua a cair.


 Íntegra do ranking on-line disponível nos endereços www.interbrand.com ou www.businessweek.com


 


 

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