Depois do Twitter

No domingo, 29, o Twitter apagou dois posts do presidente Jair Bolsonaro, por "violar as normas" da rede social.

As mensagens traziam vídeos de uma visita do presidente às ruas do Distrito Federal, durante a manhã do próprio domingo.  Bolsonaro conversava com vendedores de rua e se posicionava contra o isolamento social, defendido pelas autoridades de saúde pública mundial.

"O Twitter anunciou recentemente, em todo o mundo, a expansão de suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir COVID-19. O detalhamento da ampliação da nossa abordagem está disponível neste post em nosso blog", explica a empresa.

Nesta segunda, 30, foi a vez de Facebook e Instagram fazerem o mesmo, por entenderem que elas criam desinformação e podem causar danos reais às pessoas..

No último dia 23, o Twitter também deletou tuítes de Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, e do senador Flávio Bolsonaro. Eles publicaram um vídeo antigo, fora de contexto, do médico Drauzio Varella, falando sobre o coronavírus, que podia ser lido como um incentivo às pessoas não valorizarem o confinamento.