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Converse City Forests

Artistas criam “floresta de postes” no Rio

13.07.21

Depois de ter feito projeções “inundando” o Museu do Amanhã e os Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, a Converse lançou mais uma ação como parte do projeto global Converse City Forests, que já passou por 27 cidades no mundo. A marca uniu arte urbana, sustentabilidade e tecnologia para fazer mais um alerta sobre a crise ambiental no planeta. A iniciativa voltou a acontecer no Rio, dando largada na segunda-feira, 12.

Com o uso de tinta fotocatalítica, cuja composição absorve CO2 durante o processo de secagem, e ao longo de sua vida útil, o projeto consiste na pintura de murais ecológicos que filtram o ar em seu entorno. A ação evidencia também o trabalho de artistas independentes e pautas historicamente silenciadas, como o afrofuturismo e a cultura de povos originários.

Agora, em vez de muros, as pinturas do Converse City Forests se apresentam como uma "floresta" de 47 postes no bairro de Copacabana. Os desenhos funcionam como filtros para o ar. A marca destaca que a vegetação nativa da região foi gradualmente substituída por concreto, dando lugar a postes. Com a ação, eles foram ressignificados a partir da pintura sustentável.

Desenvolvida pela Graphenstone, a tinta fotocatalítica usa cal natural como base e tem um ciclo de produção sustentável em todas as etapas do processo, desde a madeira utilizada como matéria-prima até o produto final. A tinta é livre de VOCS (compostos orgânicos voláteis) e substâncias tóxicas. Ela é enriquecida com grafeno, que otimiza suas propriedades e aumenta sua durabilidade, sendo capaz de absorver até 120 gramas de dióxido de carbono por metro pintado.

Os artistas convidados para a nova fase do projeto foram selecionados por meio da curadoria de André Kajaman, responsável pelo mural pintado no Morro do Santo Amaro, e Ademar Lucas, fundador da Ademáfia, um coletivo que valoriza a cultura do skate e da arte de rua como ferramentas de transformação sociocultural e ambiental.

"Como o Converse City Forests é uma iniciativa que fala muito sobre ações locais e cultura jovem, nossa intenção era a de que artistas independentes locais pudessem ter espaço para mostrar sua arte e colocar ali suas próprias vivências e visões sobre o Rio de Janeiro", afirmou Ademar.

Nove artistas foram convidados para dar vida à floresta de postes: Guilherme Memi, Lídia Viber, Ju Angelino, Lolly, Rodrigo Sini, OMEP, Fredy Nascimento, Priscila Rooxo e Mario Band's.

Por meio do portal global do projeto, e das redes oficiais da marca, é possível acessar todas as obras pintadas ao redor do mundo e mais informações sobre a iniciativa. No Brasil, a abertura do Converse City Forests, sob o nome “Recrie o Amanhã”, em sua nova fase, trouxe o aquecimento global e a iminente elevação do nível dos oceanos como tema principal. Por isso, foram projetadas "inundações" no Museu do Amanhã e nos Arcos da Lapa, no dia 13 de junho.

O objetivo era mostrar, de forma virtual, o que pode acontecer no futuro caso o cenário atual da devastação ambiental não seja revertido. A inundação digital contou também com um movimento nas redes sociais. Com publicações que trazem telas na cor Azul Oceano, a marca convidou o público a recriar o amanhã por meio de atitudes tomadas hoje, sugerindo que, por meio de ações locais, como pintar um mural, é possível contribuir para a conscientização.

A nova fase do Converse City Forests marca ainda a chegada da linha Renew Knit ao Brasil. Os tênis, que têm 85% de poliéster reciclado em sua composição, propõem uma reinvenção do icônico Chuck Taylor All Star, em tricô respirável. Sua sola transparente incorpora a proposta sustentável da linha Renew e é feita a partir de sobras de borracha que seriam descartadas no processo de manufatura.

Veja mais sobre a ação no vídeo abaixo.

Converse City Forests

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