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Experimento da montanha

Cerveza Patagonia alerta para níveis de estresse

24.09.21

Vivenciar os benefícios de passar um período em regiões montanhosas para combater efeitos de dias estressantes é a proposta do “Experimento da Montanha”, idealizado pela Cerveza Patagonia e que foi lançado no Dia Mundial de Combate ao Estresse, nesta quinta-feira, 23. Com participação da filósofa Viviane Mosé, a ação convidou três pessoas com altos níveis de ansiedade para equilibrar as tarefas diárias depois do contato com a montanha.

Estamos todos exaustos”, afirma Viviane. “A cidade é cheia de gente. Para conviver você precisa se adaptar e acaba sendo menor do que poderia ser”. O Brasil possui atualmente a maior taxa de transtorno de ansiedade do mundo, conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) do último ano. Segundo pesquisas, 23,9% dos brasileiros possuem algum mal ligado à ansiedade e 5,8% são afetados por depressão.

Estudos do Ministério da Saúde, que reuniram informações sobre a saúde mental dos brasileiros durante a pandemia em 20020, verificaram uma elevada proporção de ansiedade, atingindo 86,5% dos entrevistados. A poetisa e psicanalista reforça no filme a necessidade de descobrir novas trilhas e novos horizontes para questionarmos a própria correria, viver coisas mais imediatas e ganharmos força.

Para o “Experimento da Montanha” foram entrevistadas 20 pessoas com elevados níveis de estresse e ansiedade. Foram selecionados três participantes para passarem uma semana hospedados em cabanas em Cambará do Sul, na serra gaúcha. Todos foram acompanhados pela psicóloga e psicanalista Lia Luz antes, durante e depois do experimento, para mapear os pontos sensíveis e motivos de irritabilidade, a fim de verificar a melhora no bem-estar.

O propósito foi estimular os participantes a seguir com suas rotinas diárias em meio às montanhas, para constatar os aspectos terapêuticos proporcionados por estar nesse ambiente, sentindo o ar das alturas e apreciando a vida silvestre, em contraste com a vida nos grandes centros urbanos.

A gaúcha Roberta Abrantes, empresária de moda, sentiu um forte baque nas vendas de sua marca. Equilibrar a operação a levou a se afastar da vida fora do trabalho. Era muito comunicativa e acabou sofrendo, como efeito da pandemia, estresse e isolamento. Durante a estadia nas montanhas, ela pode meditar e organizar melhor seus compromissos, ficando mais atenta ao que acontece à sua volta. Com o experimento, conseguiu ficar mais tranquila e menos impulsiva.

a advogada e sanitarista Fernanda Weinzmann, que nunca gostou de ficar parada, sente na pele os efeitos da impulsividade e irritabilidade desde que começou a trabalhar em home office. Sempre preocupada em perder qualquer mensagem, costuma checar e-mails e aplicativos de conversa a todo instante. O efeito benéfico do experimento trouxe de volta noites de sono bem dormido, que antes pareciam impossíveis.

O engenheiro eletricista Roberto Franceschini afirma que, durante a pandemia, apresentou irritabilidade aumentada e impaciência constante. Acostumado ao trabalho presencial, precisou se adequar à rotina de home office, em meio a uma mudança de residência com sua família, que também contou com o barulho de obras e reparos. O contato com a natureza e a calma das montanhas proporcionou a ele se reconectar com antigos hobbies que não praticava há anos, como escrita e desenho, além de descobrir um lado mais espontâneo, gravando vários vídeos de si mesmo durante a estadia nas montanhas para guardar na memória.

Esse experimento – que virou um filme que está no YouTube  (veja abaixo) – faz parte de diversas ações da cervejaria que tem como seu próprio local de origem as cordilheiras argentinas. “Queremos fazer um convite, neste momento em que estamos todos pressionados. É importante mudarmos nossa rotina e vermos tudo de cima. Explorar a montanha é cansar o corpo e descansar a mente. Isso sim é transformador”, comenta Daniel Silber, head de marketing da Cerveza Patagonia no Brasil.

Experimento da montanha

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