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Festival quer analisar ações sustentáveis + praticadas via inscrições
O Cannes Lions 2023 está estimulando a descrição de ações sustentáveis adotadas no desenvolvimento de uma campanha na inscrição para prêmios, em todas as categorias. O anúncio feito pelos organizadores nesta terça-feira, 17, esclarece que esses relatórios não são obrigatórios. Dados como os referentes a emissões de carbono serão coletados pelo Festival para avaliar as melhores práticas sustentáveis na produção das ações e não servirão de base para o julgamento das peças.
Simon Cook, CEO do Lions, disse que promover ações sustentáveis por meio da criatividade é uma responsabilidade coletiva. “Por isso, estamos incorporando a sustentabilidade em todos os prêmios este ano para informar as melhores práticas e apoiar as ambições da Ad Net Zero”, declarou, em comunicado, referindo-se à iniciativa lançada em 2020 pela Advertising Association do Reino Unido, que visa ajudar o mercado a zerar as emissões de carbono ligadas ao desenvolvimento, à produção e à veiculação de publicidade até o final de 2030.
Para orientar o preenchimento das inscrições, o Festival adotou como base o plano de cinco ações da Ad Net Zero. Nele estão medidas que ajudam agências e produtoras a reduzir as emissões de carbono (clique aqui para saber mais sobre as cinco ações).
A organização informou ainda que as taxas de inscrições do Sustainable Development Goals (SDG) Lions em 2022 foram doadas para cinco instituições que conquistaram Leões na categoria, criada em 2018. Cada uma delas recebeu 45.372 euros (o total amealhado foi de 226.860 euros).
Segundo o Cannes Lions, o aporte entregue a entidades do terceiro setor já chegou a aproximadamente 2 milhões de euros desde 2015, somando-se, nesse caso, as inscrições feitas nas categorias SDG e Glass Lions.
As instituições que receberam o valor das inscrições do SDG Lions 2022 atuam com causas como liberdade de expressão e insegurança alimentar. São elas:
- Everybody Eats, da Nova Zelândia, que está por trás da campanha “The Goodie Box”, criada pela DDB de Auckland, para incentivar os clientes de restaurantes do país a pagar pelas sobras, combatendo com isso o desperdício e a insegurança alimentar. “The Goodie Box” conquistou Leão de Bronze.
- Repórteres Sem Fronteiras, ONG no foco da ação “The Truth Wins”, desenvolvida pela DDB de Berlim e ganhadora de um Bronze. A campanha usou números de loteria como código de acesso a informações de jornalistas que foram censuradas.
- Change the Ref, entidade que luta pelo controle rigoroso de armas nos EUA. A Leo Burnett de Chicago criou para ela a campanha “The Lost Class”, vencedora de um Leão de Prata.
- International Paralympic Committee (IPC), o comitê internacional paralímpico. O filme “#WETHE15”, desenvolvido pela adam&eve DDB London, promoveu um movimento de inclusão durante os Jogos Paralímpicos de Tóquio. Amealhou um Bronze.
- Grupo Estratégico para la Pastilla Anticonceptiva de Emergencia (Gepae), de Honduras. A entidade luta pela distribuição de pílulas anticoncepcionais para as mulheres daquele país. A Ogilvy Honduras fez a campanha “Morning After Island”, que recebeu Bronze.