Uso de IA no audiovisual

A APRO (Associação Brasileira de Produtoras de Obras Audiovisuais) apresenta o "Guia de Boas Práticas para o uso de IA em produções audiovisuais", que reúne reflexões de um Grupo de Trabalho da entidade, que foi constituído para estudar os impactos das ferramentas de inteligência artificial no setor, especialmente suas implicações legais, éticas, sociais e econômicas.

A proposta do texto é orientar as empresas e profissionais do audiovisual e auxiliá-los com questões de direitos autorais, licenciamento e responsabilidade, entre outras.

Participaram do Grupo de Trabalho que desenvolveu o material Bruno Pedroza (Broders), Cristina Lopes (Conspiração Filmes), Gabriel Nobrega (Vetor Zero), Hugo Janeba (Mixer), Luciano Mathias (Insula AI), Thomas Frenk (O2 Filmes), Vinicius Terranova (Barry Co./ Spritz.AI) e Wal Tamagno (Love). O processo contou com contribuições dos advogados Mateus Basso e Marcos Felipe de Albuquerque Oliveira (Olba Advogados) e de José Maurício Fittipaldi, Gustavo Afonso Campanili e Priscila Akemi Beltrame (CQS/FV Advogados).

O texto foi dividido em temas como conceitos básicos de IA e IA generativa, aplicações práticas, desafios para a plena utilização de IA, panorama geral normativo, princípios para um uso ético e responsável, procedimento para homologação de ferramenta de IA, cláusulas contratuais para produção com IA e referências de sistemas e aplicações mais utilizadas para o audiovisual.

"No campo jurídico, a chegada da inteligência artificial expõe a urgente necessidade de termos regulatórios específicos para o setor audiovisual. Estamos operando em um ambiente de incertezas, onde as ferramentas evoluem em uma velocidade muito superior à capacidade legislativa", observa o advogado Mateus Basso.

"O Guia de Boas Práticas da APRO surge como uma bússola essencial para auxiliar os profissionais a navegarem pelas questões de direitos autorais, licenciamento e responsabilidade em um cenário ainda desprovido de legislação clara e consolidada", completa.

O Grupo de Trabalho da APRO defende que "o caminho da relevância das produtoras está em sua capacidade de adaptação com consciência, de integração tecnológica com responsabilidade, e de preservação da criatividade e do trabalho humano como valores centrais da sua atuação".

Para baixar na íntegra o Guia de Boas Práticas para o uso de IA em produções audiovisuais" clique aqui.

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