arrow_backVoltar

Festival do Clube 2025

Começa a 13ª edição, que marca os 50 anos da entidade

04.10.25

Meia década de existência é um marco histórico. Cada passo dado rumo a esses 50 anos do Clube de Criação, cada título genial, cada direção de arte esculpindo a sólida trilha desenhada ao longo desse período, faz parte dessa construção coletiva. E é neste momento de celebração de uma data tão importante que nos reunimos para a 13ª edição do Festival do Clube.

O evento não somente reflete a evolução social, da economia criativa e da indústria publicitária ao longo dos anos, como também aponta para as próximas transformações e tendências. As discussões este ano estão ainda mais “quentes” e se propõem a sair do plano teórico, para inspirar e mobilizar no sentido de ajudar a construir relações e negócios mais éticos, humanos e inclusivos.

Em um ano em que o Brasil teve Leões cassados e devolvidos em Cannes, é imperativo mergulhar com profundidade, transparência e honestidade sobre a relação dos players da indústria publicitária e as premiações. Essa é proposta da mesa “Uma reflexão sobre nossa busca incessante por prêmios: o que precisa ser revisto?”, que promete iluminar as diversas camadas envolvidas neste tema.

A reflexão sobre a saúde mental dos profissionais do mercado publicitário é a preocupação de alguns dos painéis, trazendo a seriíssima questão do aumento do número de burnout de trabalhadores no setor e os caminhos que podem ser adotados para reversão de cenários esmagadores, de modo que haja um tempo para cada coisa.

E diante da percepção geral de que o tempo está mais escasso e passando em velocidade cada vez mais acelerada, os smartphones e tablets seguem capturando mais e mais esse preciosíssimo ativo de cada um, em meio a uma crescente preocupação social em especial em relação à influência dos conteúdos na vida das crianças e adolescentes. Neste sentido, o Festival traz a sequência do debate de 2024: “Como salvar as meninas das telas”, com “Como salvar os meninos das telas?” – agora com o olhar mais voltado aos garotos.

Inteligência artificial não poderia ficar de fora e também é alvo de debate em algumas mesas. E a sensibilidade humana, com toda sua potência e criatividade, irá permear o imperdível “Até o sol quis ver de onde vem tanta luz”, com ninguém menos que o cantor Péricles.

Produção, design, creator economy, humor e muito mais serão debatidos em painéis com profissionais incríveis, do mercado brasileiro e internacional. Confira a programação completa aqui.

Na abertura da edição de 2025 do evento, no Auditório Simón Bolívar, Laís Prado, curadora do Festival do Clube de Criação, e representantes da Chapa Coletiva – à frente da entidade nos últimos dois anos – e da Chapa Cocriativa - que assume a liderança, pintaram um panorama sobre como mergulhar no evento que marca os 50 anos do Clube, fizeram um balanço da gestão anterior e indicaram caminhos para o futuro.

Laís começou destacando a exposição “As estrelas da cultura popular” (leia aqui). A exibição poderá ser conferida durante o festival, das 9h às 21h, na Sala Multiuso. “Não percam a exposição, está incrível! A sala fica próxima à área de food trucks”, reforçou a curadora do Festival.

Laís também acrescentou que o evento é sempre construído “a duras penas” e destacou que este ano houve uma mudança nos locais onde serão exibidos os painéis. “Vamos realizar esse ano as palestras nos dois auditórios principais do Memorial, para que o público tenha mais conforto. Como eles são espelhados e não há isolamento acústico, os painéis serão silenciosos dos dois lados – serão usados fones de ouvido”.

Por fim, a executiva destacou que são mais de 200 palestrantes de todos os lugares do Brasil de fora do país, que generosamente estão vindo participar e contribuir. “Aproveitem para assistir o máximo de conteúdo. E tem Péricles!”, exclamou, ressaltando ainda outras atrações do evento, como a avaliação de portfólios, a exposição do Anuário, a cerimônia de premiação.

Epaminondas Paulino, diretor associado de criação da Galeria, relembrou os desafios e as conquistas da gestão anterior, pontuando que o Clube é um “farol para a diversidade” e reafirmando o compromisso da entidade em relação ao tema. “Ano passado foi a primeira vez que 100% dos presidentes de júri do Anuário foram negros”, ressaltou.

O líder criativo também afirmou que a Chapa Coletiva trabalhou no desenvolvimento de um novo site do Clube de Criação – o Clubeonline – previsto para estrear ainda este ano. Epaminondas contou ainda que a categoria Estudantes do Anuário passará a contar com duas subcategorias: uma voltada para alunos de escolas e faculdades reconhecidos pelo MEC e outra para jovens profissionais que já têm um tempinho de carreira e que estão em cursos de extensão ou especialização técnica.

Toni Fernandes, cofundador e CCO da Monkey-land, lembrou dos 50 anos do Clube e das 13 edições do Festival – que nasceu na gestão de Eduardo Lima.Para celebrar este marco histórico, convidamos todos os ex-presidentes da entidade para contar coisas legais que fizeram durante suas gestões e vamos apresentar pequenos vídeos com esses depoimentos durante toda a programação”, contou.

Em seguida, apresentou um vídeo com Marcello Serpa, falando sobre a responsabilidade de dirigir uma entidade da importância do Clube de Criação. “É nossa obrigação manter a propaganda brasileira lá em cima e documentar esse crescimento. Os Anuários são documentos, como uma cápsula do tempo, que possibilitam analisar a cultura brasileira por meio da propaganda. Já os Festivais cumprem um papel importante no presente”, declarou.

Carla Cancellara, vice-presidente de criação da Fbiz, agradeceu os patrocinadores e apoiadores, bem como todos os associados. “O Clube é uma ONG e a gente depende desse apoio”.

Em seguida, a líder criativa leu um texto em homenagem aos 50 anos do Clube, cheio de referências a inúmeras campanhas publicitárias que, ao longo dos anos, entraram para cultura popular. Carla comparou o Clube, por exemplo, com o Bombril, que tem “1001 utilidades”. Disse que para quem achou que a entidade “não era assim uma Brastemp”, ela mostrou que é sim – “pergunte lá no Posto Ipiranga”. Citou que os criativos trabalham com uma pilha de Anuários do lado da mesa, de modo que o livro “é igual Havaianas, todo mundo usa”.

Inaiara Florêncio, CEO da Oju e sócia da Gana, lembrou da solidez do passado do Clube para celebrar o futuro, trazendo propostas para a construção para os próximos dois anos. “Iremos digitalizar as fitas betacam dos filmes premiados no Anuário, que com o tempo vão se deteriorando”, destacou.

Inaira também pontuou que serão trazidos mais debates no universo da inteligência artificial – com espaços mais construtivos de troca de conversa. “A proposta é valorizar a história e continuar olhando para o futuro, com diversidade nas vozes que constroem a propaganda brasileira”, comentou.

E é com o olhar para os próximos 50 anos do Clube que Andrea Siqueira, sócia e CCO da Ampfy, lembrou que o Festival, os Anuários e todos os outros projetos do Clube requerem muito investimento.

Nossa proposta é evoluir para os próximos anos com mais benefícios para os associados, tanto pessoa física quanto para empresas”, declarou Andrea. “Podemos ajudar com capacitação, mentorias. Para as empresas, que estão tentando se modernjzar e se tornar mais criativas, podemos realizar masterclasses, treinamento criativo”, afirmou. “E continuar na estrada da diversidade, da capacitação, da indústria cada vez mais forte. A criatividade é aceleradora de negócios”.

Murilo Melo, global head of design da GUT, trouxe à pauta a paixão que une as pessoas que estão envolvidas com o Clube. “Nós amamos o Clube, somos gratos por ele, nos informamos pelo site do Clube. É essa paixão que move essa nova diretoria e as outras que passaram pela entidade”.

Melo também destacou que esse ano é o primeiro que teve avaliação de melhor uso de inteligência artificial no júri do Anuário – em categoria técnica. “Além do uso técnico, a IA traz oportunidade conceitual e criativa também. O próximo passo é ter subcategorias em inteligência artificial”.

O líder criativo salientou ainda que serão ranqueados os profissionais mais premiados como indivíduos no Anuário, como diretores de arte, redatores, diretores de criação etc. “É importante ter o reconhecimento individual também, além do coletivo”, completou.

Valéria Campos

Espie a programação completa aqui.

Este ano, temos os seguintes patrocinadores e apoiadores:

Patrocínio Master (ordem alfabética): Globo; Grupo Papaki; Warner Bros. Discovery

Patrocínio (ordem alfabética): AlmapBBDO; Antfood; Artplan; Barry Company; Boiler Hub; Cine; Galeria; Halley Sound; Heineken; Ilha Crossmídia; Jamute; Lew'Lara\TBWA; Love Pictures Company; Not So Impossible; Monks; Mr Pink Music; Netflix; O2; OMZ; Paranoid; Piloto; Publicis Production; Sadia; Sweet Filmes; The Clios; UBC - União Brasileira de Compositores; Unblock Coffee; VML Brasil

Apoio (ordem alfabética): Anonymous Content Brazil; Artmont Creative Action; BETC Havas; Broders; Carbono Sound Lab; Casablanca Audiovisual; Corazon; Estúdio Origem; Fantástica Filmes; Felicidade Collective; Grupo Box Brasil; Grupo Tigre; Human; Jungle Kid; Magma; MiamiAdSchool; Prosh; Punch Audio; Stickman Studio, Sympla; Unlimitail; UOL; Zanca Films.

Sem estas empresas, NÃO haveria Festival.

Serviço:

13º Festival do Clube de Criação - 4 e 5 de outubro - sábado e domingo - das 8h às 22h

Ingressos estão à venda na plataforma da Sympla (aqui). Garanta o seu.

Dúvidas ou desejo de se associar? clubedecriacao@clubedecriacao.com.br ou Whatsapp do Clube: 11 - 93704-2881

Endereço Memorial: Av. Mário de Andrade, 664 - Barra Funda

Acesso pelo Metrô Barra Funda

Estacionamento no local

@ClubedeCriacao no Insta

Facebook Clube de Criação 

LinkedIn do Clube de Criação

#festivaldoclubedecriacao

#ClubedeCriacao50Anos

Festival do Clube 2025

/