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Globo: DTV+, microdramas e entrega multiplataforma em foco
Tudo começou com um clima interplanetário, com o ator e humorista Eduardo Sterblitch, vestido de astronauta, saudando os “terráqueos” presentes no Auditório Ibirapuera, em São Paulo, para acompanhar o Upfront Globo 2026. O evento mostrou as apostas e novidades do grupo de comunicação para o próximo ano.
A DTV+, nome do projeto de TV 3.0 da Globo, que une a abrangência da TV aberta com a personalização algorítmica do mundo digital, foi um dos destaques da noite. “Ela será um divisor de águas na forma de consumir TV aberta e fazer negócios ao mesmo tempo”, resumiu Paulo Marinho, diretor-presidente da Globo, chamado ao palco pelo mesmo Sterblitch que já trajava um vestido de noiva para divulgar o “ET", iniciais dele e de Tatá Werneck, novo programa humorístico do Multishow.
Com os resultados de 2025, incluindo o Oscar para “Ainda estou aqui” (Globofilmes), 100 anos do Grupo Globo, 60 da TV Globo , o remake de “Vale Tudo" e a construção do maior estúdio virtual da América Latina, Marinho afirmou que o grupo “está firme em grandes investimentos em conteúdo e tecnologia.” “Abraçamos o novo com ousadia", ele ressaltou.
A DTV+, segundo a Globo, vai permitir que anunciantes entreguem publicidade segmentada, interativa e contextualizada na TV aberta. A tela da TV pode se transformar em uma espécie de “vitrine interativa” conectando conteúdo a produtos e serviços, a partir do controle remoto.
Manzar Feres, diretora de Negócios da Globo, falou sobre a relevância e poder de influência da Globo. “Entregamos atenção concentrada e onde há atenção, há oportunidade”, disse para a plateia, formada por anunciantes e publicitários de todo o Brasil.
Ela também destacou o impacto da DTV+, afirmando que “a tela da TV vai gerar mais negócios, engajamento e resultados”. Sobre o impacto da Globo nas marcas e consumidores, Manzar avaliou que “não importa a plataforma, nosso conteúdo é o centro da influência."
A entrega multiplataforma, com uma estratégia de distribuição que inclui TV aberta, streaming, OOH e redes sociais, também foi um dos destaques da noite. Caracterizada como uma “capacidade em evolução contínua”, ela foi mencionada por boa parte dos atores, jornalistas e apresentadores da emissora convocados para contar as novidades no Upfront, entre eles Débora Bloch, Tadeu Schmidt, Ana Maria Braga, Xuxa, Maju Coutinho, William Bonner, Renata Vasconcellos e Cesar Tralli.
Com marcas de diversos segmentos, de Amazon a Nubank, o Upfront 2026 apresentou vários cases veiculados pela Globo em 2025 e novos formatos de publicidade, como o Pause Ads em vídeo e tela cheia, e a evolução do DAI (Dynamic Ad Insertion), com a inserção dinâmica e segmentada de publicidade nos breaks dos sinais ao vivo da TV Globo e dos canais pagos no Globoplay.
Com o objetivo de gerar conexões mais fortes com o consumidor, em 2026, a aposta da Globo é investir em “conteúdo de impacto”, em novelas, séries, realities, festivais de música e esporte.
Uma das principais novidades nessa área de conteúdo são os microdramas, uma tendência do mercado internacional, com foco na complementaridade entre telas. Os primeiros lançamentos estão previstos ainda para este ano, na TV Globo e no Globoplay.
Na programação de esporte, além da Copa do Mundo (o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho será o embaixador da Copa na Globo), e de campeonatos de futebol masculino e feminino, o grande destaque para 2026 é o retorno da Fórmula 1. De volta às telas da Globo, ela contará com cobertura multiplataforma, com transmissões completas no Sportv e 15 GPs ao vivo na TV Globo.
Marcello Queiroz